Web Summit Rio: IA deve estar conectada a um contexto amplo, diz CTO do Nubank
Durante apresentação no Web Summit Rio, Vitor Olivier afirmou que Nubank deseja uma operação "AI-first"
A adoção da inteligência artificial (IA) não deve acontecer através da conexão de modelos pontuais dentro da empresa, mas através de um sistema amplo. Essa foi o argumento defendido de Vitor Olivier, CTO do banco digital Nubank, durante sua apresentação no Web Summit Rio 2024 nesta quarta-feira (17).
“Trata-se de criar sistemas de IA”, disse. “Conectar em um contexto mais amplo, que nos permite criar um sistema que impulsiona insights, que apoia a tomada de decisão. Então, é uma combinação de automação, de abordagens de aprendizado de máquina tradicional, de recuperação de informações”.
O Nubank é exemplo dessa abordagem. Segundo o executivo, o banco digital tem construído sistemas de IA há algum tempo, o que tem impactado o negócio da companhia da empresa ativamente. O objetivo é que a operação do banco se torne “AI-first”.
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“Para dar uma ideia do impacto que [sistemas de IA] podem ter, no período de um ano, tivemos mais de 5,7 milhões de clientes adquirindo seus primeiros produtos de crédito com o Nubank. Nosso custo de risco, em média, é 15% menor do que o da indústria. E em relação às taxas de juros, em média? Estamos 5% abaixo da média da indústria”, afirmou.
Ainda sobre o tema da IA, Olivier falou sobre o impacto da IA generativa no mercado financeiro. Segundo ele, estamos apenas começando a sentir os efeitos da tecnologia, e ainda há uma “jornada muito mais ampla” a frente.
“Com os dados dos clientes, estamos mapeando os clientes e um espaço hiperdimensiona, entendendo os agrupamentos, as relações não lineares nos dados. Com isso, podemos recomendar melhor em relação ao risco de crédito e risco de fraude; podemos recomendar produtos melhores para o cliente”, avaliou.
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