Positivo lança unidade Educacional e quer ser hub de edtechs

Objetivo é atender escolas públicas e privadas criando soluções sob medida e utilizando tecnologia de startups

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10:20 pm - 25 de junho de 2021
Alvaro Cruz, Educacional, Positivo Alvaro Cruz, vice-presidente da Educacional (Foto: Divulgação)

A Positivo Tecnologia anunciou nesta semana a abertura de uma nova unidade de negócios focada em educação. A Educacional – Ecossistema de Tecnologia e Inovação faz parte de uma estratégia de diversificação de negócios da empresa brasileira, prometendo um modelo inédito que integra e conecta as soluções da empresa às escolas, mas também à startups (as edtechs).

Trata-se de um retorno às raízes da empresa, que nasceu em 1989 do grupo educacional de Curitiba (PR) de mesmo nome. Também é um retorno na medida em que a empresa vendeu, em maio de 2019, o Sistema Positivo de Ensino à Arco Educação por R$ 1,65 bilhão. Em dezembro do mesmo ano foi a vez da Universidade Positivo ser comprada pela Cruzeiro do Sul por cerca de R$ 500 milhões.

Segundo a empresa, o movimento busca aproveitar solucionar problemas de escolas – públicas e privadas – que precisam avançar em recursos tecnológicos de modo a superar os efeitos da pandemia sobre o setor.

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“Há quase três décadas produzimos soluções educacionais para as diferentes necessidades e sabemos a importância de conectar tudo e todos para fazer a educação acontecer. Estamos colocando em prática um novo jeito de pensar e fazer a educação no Brasil”, diz em comunicado Alvaro Cruz, vice-presidente da nova divisão.

Hub de edtechs

Além de oferecer o portfólio atual da Positivo, que inclui desktops, notebooks e servidores, entre outros equipamentos, o Educacional criou suítes pedagógicas e de hardware compostas por soluções próprias e de terceiros. São voltadas para a educação básica de Língua Portuguesa, Matemática e STEAM (acrônimo em inglês para Artes, Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e atendem escolas públicas e privadas.

Segundo o executivo, as escolas enfrentam dificuldades para escolher no mercado as soluções mais compatíveis com suas metodologias e estruturas. Também para avaliar o impacto de softwares e aplicativos no desempenho dos alunos.

“[As suítes] incluem diagnóstico, curadoria e, se for preciso, indicação e mudança de rota, tudo baseado em análises e indicadores estratégicos integrados”, diz o vice-presidente. A promessa é de um modelo flexível que permita alterar a composição de soluções sem prejuízo ao investimento feito por meio de assinatura única.

Cruz também destaca o objetivo da empresa de se tornar um hub para o ecossistema de edtechs, de modo a facilitar o acesso dessas startups aos mercados público e privado de educação.

* com informações do Valor Investe

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