Mercado de wearables cresce e fabricantes chineses são fortes candidatos à liderança

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7:46 pm - 03 de dezembro de 2015
Mercado de wearables cresce e fabricantes chineses são fortes candidatos à liderança
Três meses após a Apple lançar o seu smartwatch, a empresa alcançou a segunda posição na liderança no mercado. Pouco tempo depois, a chinesa Xiaomi se posicionou como uma forte candidata ao mesmo cargo, bem como a XTC, que ultrapassou a Samsung na quinta posição das fornecedoras mundiais mais fortes no cenário dos vestíveis. 

De acordo com a IDC, o volume de vendas globais no trimestre chegou a 21 milhões de unidades – um aumento de 197,6% em comparação aos 7,1 milhões de unidades vendidas no mesmo período do ano passado.

Segundo Ramon Llamas, gerente de pesquisas da IDC, em sua fase inicial, o mercado de wearables levou a uma concorrência acirrada entre os principais fornecedores e vendedores chineses aproveitaram essa nova dinâmica para abocanhar uma parcela do mercado. “A China rapidamente surgiu como o mercado de crescimento mais rápido de vestíveis, atraindo companhias ansiosas para competirem em preço e produtos”, disse. “O desafio, no entanto, é saber se esses vendedores poderão expandir suas presenças já que poucos se aventuraram para além das fronteiras do país e outros mercados.”

Embora o mercado wearable tenha demonstrado crescimento de forma clara, ainda há pouco indício de canibalização de produtos. Relógios inteligentes têm atraído cada vez mais atenção de empresas como Apple, Motorola, Pebble e Samsung, mas isso não diminuiu o interesse em trackers de fitness. 

Até o final do terceiro trimestre de 2015, o volume de vendas para as duas categorias de produtos aumentou sequencialmente ano a ano, o que mostra que, por hora, as categorias podem coexistir e crescer. Isso também fornece aos usuários finais escolha em termos de conjuntos de recursos e funcionalidades, que vão desde monitoramento fitness a experiências similares a de smartphones.

“A bifurcação não existe apenas em recursos, mas também no preço”, disse Jitesh Ubrani, analista sênior de pesquisa de dispositivos móveis de monitoramento da IDC. “O relógio inteligente médio ou pulseira surgiu por um preço pouco mais de US$ 400 e o relógio/pulseira médio básico em US$ 94. Isso deixa um monte de espaço para novos players como Fossil e empresas de nicho como a Pebble.”

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