Google atualiza políticas no Brasil para barrar anúncios financeiros fraudulentos
Anunciantes que não atualizarem verificação não poderão mais promover produtos e serviços financeiros por meio do Google Ads
O Google anunciou a atualização de sua política de produtos e serviços financeiros para expandir o programa de verificação para anunciantes do segmento no Brasil. Na prática, diz o Google, a medida cria uma nova camada de segurança contra fraudes e visa ajudar a proteger a rede de golpes financeiros.
As empresas de serviços financeiros que anunciam no Google no Brasil precisarão demonstrar que têm autorização de um órgão regulador desse segmento e completar o programa de verificação para promover seus produtos e serviços por meio das plataformas do Google.
Segundo o Google, os anunciantes já podem iniciar o processo de verificação, enquanto a nova política será atualizada a partir de 17 de outubro de 2022. A partir desta data, os anunciantes que não completarem o novo processo de verificação não poderão mais promover seus produtos e serviços financeiros por meio do Google Ads.
Leia também: Como a Youse ganhou eficiência e reduziu fraudes usando inteligência artificial
“Temos trabalhado de forma consistente para garantir que os anúncios que exibimos são seguros e confiáveis e sabemos que colaborar com órgãos reguladores é crítico para nosso sucesso”, destacou o Google em comunicado.
O programa de verificação de anunciantes para o segmento financeiro foi lançado pela primeira vez no Reino Unido em setembro de 2021. Lá as empresas do setor já são obrigadas a demonstrar que são autorizadas pela Financial Conduct Authority do Reino Unido.
De acordo com o Google, desde o lançamento dessa política, notou-se um declínio no número de denúncias sobre publicidade promovendo golpes financeiros. A verificação expandiu para outros países e mercados, incluindo Austrália, Cingapura, Taiwan e, agora, Brasil, Índia e Portugal.
Em 2021, segundo o relatório de segurança de anúncios do Google, a empresa afirma ter bloqueado ou removido mais de 58,9 milhões de anúncios globalmente por violar políticas de serviços financeiros.
