Infraestrutura crítica brasileira está sob ameaça de ciberataques

Alerta da Palo Alto Networks baseada em relatórios recentes indica que esse tipo de ataque pode trazer consequências econômicas e sociais

Author Photo
1:50 pm - 25 de abril de 2024
ataques cibernéticos, ataque hacker, infraestrutura crítica, ciberataque, colaborador, cibersegurança, dados Imagem: Shutterstock

O Brasil sofreu 61 ciberataques em 2023 que afetaram infraestruturas críticas, o que trouxe impactos em setores diversos, incluindo tecnologia, saúde, agricultura e governo. São críticas tanto pelos dados sensíveis que detém como pelo impacto causado no próprio funcionamento da economia. Ataques também atingiram setores como financeiro, construção e manufatura.

Esses dados fazem parte de um estudo recente da Unit 42, unidade de pesquisa da Palo Alto Networks. Segundo os especialistas, garantir a segurança da infraestrutura crítica é uma prioridade absoluta das empresas em um cenário em que um único ataque bem-sucedido pode trazer consequências catastróficas. E justamente por isso podem ser altamente atrativos (e lucrativos) para os cibercriminosos.

Leia também: segurança é encarada como maior desafio do low-code

Para Marcos Oliveira, country manager da Palo Alto Networks no Brasil, o País ainda precisa avançar no que diz respeito à cibersegurança e, principalmente, adotar processos eficientes para resposta a incidentes. “Ter a capacidade de reduzir o impacto dos ataques é mais importante do que focar 100% na prevenção, já que o fator que determina o sucesso de uma organização é a forma como respondem às ameaças e as ações tomadas após o incidente”, diz.

O cenário mais grave em um ataque cibernético à infraestrutura crítica é a suspensão de serviços essenciais, como assistência médica, energia e abastecimento de água, o que causa impacto na sociedade e na economia. Para combater essa ameaça, diz Oliveira, é preciso adotar medidas proativas de proteção, avaliar riscos de cibersegurança continuamente e preparar equipes.

Como se proteger?

Segundo o relatório de Ameaças à Nuvem também da Unit 42, equipes de TI demoram em média 145 horas (aproximadamente seis dias) para resolver alertas. “Quanto menos tempo e acesso o invasor tiver, mais oportunidades a organização terá para reagir e contê-lo. Por isso, implementar processos de defesa ininterruptos e automatizados é a estratégia-chave para lidar com essas ameaças”, diz o executivo.

Além disso, diz ele, aumentar a visibilidade de sistemas para identificar e responder a atividades suspeitas e fazer backups são estratégias recomendadas. Medidas mais robustas para reduzir a superfície de ataque e bloquear ferramentas de atacantes também.

“É importante ter um recurso de caça a ameaças – interno ou terceirizado – para identificar as atividades do invasor que não acionaram as detecções de alerta, para direcionar os defensores internos para as tarefas específicas de proteção da organização”, diz o country manager.

Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!

Author Photo
Redação

A redação contempla textos de caráter informativo produzidos pela equipe de jornalistas do IT Forum.

Author Photo

Newsletter de tecnologia para você

Os melhores conteúdos do IT Forum na sua caixa de entrada.