Cão-robô assume papel de segurança durante o VeeamON
Cão-robô da Boston Dynamics foi visto pelos corredores do evento e participou de demonstração no palco do encontro
Nos últimos cem anos, o mercado passou por profundas mudanças tecnológicas. Se antes, o principal meio de transporte era o cavalo, em 1900, o automóvel começou a substituir o animal como principal meio de locomoção. Um grande marco para a sociedade, sem dúvidas. Com esse pano de fundo, Anthony Spiteri, CTO para Ásia, Pacífico e Japão da Veeam, convidou um cão-robô para se juntar a ele no palco do VeeamON, que acontece nesta semana em Miami*, nos Estados Unidos.
Um dia antes, ele já havia tomado os corredores do evento e encantado os participantes, dançando e correndo.
O robô da Boston Dynamics faz parte de uma evolução surpreendente da empresa, que nos últimos 30 anos criou centenas de robôs, em uma revolução no mercado, que temia um domínio completo das máquinas na civilização. “Se antes, basicamente, as peças pareciam um Frankenstein e funcionavam com gasolina, agora são totalmente hidráulicas e movidas a bateria”, explica ele.
Spiteri convidou o robô para um passeio pela área da apresentação e explicou que ele pode ser usado para missões e captura de dados em tempo real. “Ele pode ser utilizado em ambientes potencialmente perigosos para os humanos e ajudar na proteção. Os robôs usam câmeras que gravam 120 mil quadros por segundo”, destaca.
Acompanhe: a cobertura do VeemON, direto de Miami
O executivo enxerga grandes oportunidade para empresas de segurança e backup, como a Veeam, com a coleta desses dados. “Com dados e inteligência artificial, existem mais motivos do que nunca para proteger as informações”, conta.
Na Holanda, explica Edwin Weijdema, Field CTO para EMEA da Veeam, a polícia e os bombeiros já estão usando esses robôs para mandá-los para prédios com incêndios e eles não têm a certeza se o prédio é seguro para seguir com o processo de retirada de pessoas. Assim, eles enviam o robô-cachorro e os humanos podem seguir.
Ele explica que uma das ações que a plataforma pode fazer é pré-programar a missão de caminhada automática. Foi exatamente isso que Weijdema fez ao demonstrar o robô. “É possível ver na câmera do dispositivo de controle do robô percorrer o caminho programado, mas ele prefere seguir uma rota um pouco diferente, pois está aprendendo e trabalhando no melhor caminho. Com tudo isso, ele está gerando dados.
“Agora, o que fazemos é fornecer certas ações e determinados pontos de dados e, em seguida, descobrimos a maneira mais eficaz de concluir a missão, evitando obstáculos e relatando dados o tempo todo”, finaliza ele.
*A jornalista viajou a convite da Veeam
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