Saiba a importância da governança corporativa para um data center

Ao falarmos sobre governança corporativa, é comum pensar nas obrigações que as instituições têm perante sua estrutura organizacional, seus princípios e métodos de gestão. Principalmente porque cada vez mais empresas têm voltado seus olhares ao ESG e aos pilares neles incluídos, ou seja, questões ambientais, sociais e de governança empresarial. Segundo estudo divulgado em 2024 pela consultoria Korn Ferry, 67% das empresas no Brasil adotaram o ESG como pilar estratégico, enquanto 33% ainda não o fizeram. Outro ponto é que, 75% das companhias planejam adotar práticas ESG nos próximos 12 a 18 meses, enquanto 25% não têm essa intenção.

Quando pensamos no cenário atual, é possível percebermos o quanto as práticas de governança avançaram nas instituições brasileiras. A maneira como as empresas administram e supervisionam suas operações tem um impacto notável nos negócios. Segundo pesquisa do IBGC, EY e TozziniFreire Advogados de 2023, a taxa média de aderência às práticas ESG chegou a 65,3%, um crescimento de 2,7 pontos percentuais em relação a 2022.

Com líderes empresariais cada vez mais engajados e que reconhecem a importância de implementar políticas que enfatizem a responsabilidade social, a transparência e a gestão das partes interessadas, essas iniciativas ajudam a garantir a conformidade com regulamentos e padrões do setor. Além de reduzir riscos como corrupção, danos ambientais e instabilidade financeira.

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De fato, a transparência e a gestão das partes interessadas está cada vez mais em discussão quando pensamos em governança, uma vez que desempenham um papel crucial na proteção da integridade da empresa. Mas, por outro lado, a falta de incorporação desses elementos pode ter consequências graves às companhias, afetando não apenas a reputação, mas também o desempenho financeiro delas.

A Governança Corporativa, menos falada quando citamos ESG, mas de extrema importância, é o que garante uma gestão responsável e ética da empresa, ao avaliar estruturas e processos. E, em um Data Center, isso não poderia ser diferente. É preciso dar uma ênfase às práticas voltadas aos princípios ambientais, sociais e de governança, uma vez que a indústria tecnológica consume alto índice de energia para operar estruturas e contribui significativamente para as emissões de carbono, o que, por sua vez, afeta as mudanças climáticas.

Pensar no bom funcionamento da empresa atrelado à sustentabilidade é o comportamento que deve ser parte integrante de qualquer estrutura de governança em um Data Center, pois ajuda a reduzir custos e a demonstrar responsabilidade perante os stakeholders e os clientes.

Estar atento aos riscos associados a uma administração sem governança corporativa nesses locais é muito importante, pois isso pode afetar não apenas a própria estrutura da empresa, mas também o meio ambiente, a sociedade e a economia.

Instituições que não possuem estruturas de governança podem lidar de maneira inadequada com o armazenamento de dados, por exemplo, o que pode resultar em vazamento e violações que comprometem a privacidade do cliente e prejudicam a reputação da empresa. Além disso, instituições que não aderem o ESG e não supervisionam suas atividades, estão mais a uma probabilidade de corrupção, danos ambientais, sociais e perdas financeiras.

Para evitar que esse tipo de situação aconteça, é preciso implementar políticas que enfatizem a transparência, a responsabilidade ambiental e o bem-estar social. Isso permite mitigar riscos, ao mesmo tempo em que promove esforços de desenvolvimento e padrões éticos que agregam valor a longo prazo.

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