Upgrade de software não é fazer o novo, alerta Edenize Maron, da Rimini

Por isso, aposta da Rimini Street é o suporte independente para reduzir custos e habilitar a inovação

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8:56 am - 21 de janeiro de 2020

Estimativas de mercado indicam que, hoje, 90% do orçamento de tecnologia da informação (TI) é direcionado para manter as luzes acessas. Com essa fatia voltada para manutenção, pouco sobra para inovar. Diante desse cenário, a maioria das companhias busca atualização de software na esperança de reduzir custos, mas essa estratégia, de acordo com Edenize Maron, gerente-geral da Rimini Street para América, está longe de ser diferenciada. “A máxima é inovar, mas upgrade de software não é fazer o novo”, sentencia ela.

E foi justamente nessa esteira que a Rimini Street cresceu ao oferecer suporte independente de software, com foco em SAP e Oracle. “Não há mais dúvidas: a Rimini é um dos novos parceiros da nova onda de prosperidade de tecnologia. Companhias que optam por não fazer grandes investimentos em ERP [software de gestão empresarial] são candidatas naturais para a nossa atuação”, explica.

Edenize conta que com essa abordagem a empresa cresceu sobremaneira no último ano. Apesar de não revelar números, a executiva relata que 2019 registrou um recorde de clientes. Exemplos não faltam e incluem Promon, Editora Globo, Iguatemi, Marisol, Algar Telecom, Atento, Bombril, Metalúrgica Fallgatter, Continental Parafusos e Cacau Show, para citar apenas alguns. “Temos obsessão pela conveniência e o cliente é soberano. Essa visão tem gerado resultados positivos.”

Novo mercado

De acordo com Edenize, a atuação da empresa tem sido tão bem-sucedida que os clientes passaram a demandar a expansão dos serviços da empresa no Brasil. Assim, em 2019, a Rimini começou a oferecer para seus clientes suporte para Application Management Service (AMS) com a proposta de gerar um modelo disruptivo em relação ao praticado hoje pelas grandes consultorias de TI. Essas consultorias, conta ela, oferecem suporte a aplicações de TI cobrando por hora de serviço ou tickets abertos (chamados para resolver problemas).

O que acontece, no entanto, é que em muitos casos as consultorias não conseguem resolver os problemas dos chamados em aberto, gerando novos tickets, horas adicionais de serviços prestados e, consequentemente, mais cobranças pelo suporte de TI no fim do mês.

No modelo oferecido pela Rimini, pontua Edenize, o serviço de suporte a aplicações não se baseia na cobrança por hora ou ticket aberto. A empresa propõe um contrato com preço fixo, para atender quantos chamados forem abertos ao longo do mês. Adicionalmente, a companhia trabalha de forma preventiva para evitar novos problemas.

“Fizemos pilotos no Brasil desse tipo de suporte. Com os resultados, passamos a ter a oferta, que, inclusive, extrapolou fronteiras e passou a ser parte do nosso portfólio também em outras localidades. Nos Estados Unidos, já temos um grande cliente de utilities usando o suporte AMS”, aponta. No Brasil, Iguatemi, Promon e Editora Globo já usam o serviço de suporte AMS da Rimini Street.

Investimento em pessoas

Para garantir um serviço de qualidade, Edenize enfatiza o investimento em pessoas, com contratação de talentos qualificados e capacitação contínua do time. “O modelo da Rimini não privilegia a mão de obra barata e a juniorização de profissionais de TI, ao contrário, valoriza a senioridade para oferecer uma qualidade de serviço superior.”

A empresa, inclusive, contratou uma head de RH para internalizar o processo de contratação, antes feito por uma consultoria externa, e segue com vagas abertas durante todo o ano para diversas posições.

Perspectivas

Para 2020, as expectativas da Rimini no Brasil são positivas. Segundo Edenize por quatro anos, a empresa pavimentou sua estrutura em solo nacional, fortalecendo sua oferta e seu time. “Agora com maior maturidade do mercado, vemos um horizonte promissor”, indica.

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