TI bimodal é chave para o sucesso de empresas digitais

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9:30 am - 19 de dezembro de 2014
TI bimodal é chave para o sucesso de empresas digitais
Em 2015, a TI bimodal despontará como forma para que CEOs e CIOs gerenciem o dilema digital, que gira em torno do que a TI fornece e o que as empresas realmente precisam nesse momento. O tema, inclusive, já foi abordado em outro levantamento do instituto de pesquisas Gartner. De acordo com Peter Sondergaard, vice-presidente de pesquisas do Gartner, na TI bimodal, o modo um é a TI tradicional, em que os sistemas precisam ser confiáveis, previsíveis e seguros. Já o modo dois é o não sequencial, enfatizando inovação, agilidade e velocidade. Tudo se resume ao fluxo do modo dois, mais fluído do que sólido, como uma startup.

“CIOs precisam funcionar nas duas velocidades para mensurar as oportunidades nos negócios digitais, e quase metade deles já faz isso”, afirma Sondergaard. Pesquisa recente do Gartner aponta que 45% dos CIOs relataram já possuir um segundo modo de operação rápido. Até 2017, a previsão é de que 75% das organizações de TI vão possuir capacidades bimodais. Confira abaixo três motivos pelos quais organizações investem em TI bimodal para acelerar estratégias digitais, na visão do executivo.

Divisão digital continua se ampliando

A habilidade dos times de executivos em prever o futuro de sua competitividade corporativa, de mercado e cadeias de valor está diminuindo. Essas mesmas equipes são pressionadas para encontrar maneiras de atenuar os riscos para os acionistas e explorar oportunidades de negócios. Enquanto isso, tendências de disrupção digital inundam o horizonte. O consumo da TI, o Nexo de Forças (redes sociais, mobilidade, nuvem, informação e analytics) e a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) detonaram a explosão da demanda digital.
Todos esses indicadores para o digital estão divididos entre o que as organizações de TI podem fornecer e o que as companhias querem e precisam. É por isso que a TI bimodal mostra-se como poderosa capacidade para endereçar essas questões. Isso resultar em operar a organização de TI em dois modos que são compreensivos e coerentes, mas totalmente diferentes, enquanto exploram-se os benefícios de ambas.

O risco de não responder à “sombra da TI”

Pressões internas estão forçando a área de TI. O crescimento da “sombra de TI” é uma manifestação de usuários que desejam controlar seus destinos tecnológicos e se desassociar dos métodos tradicionais de TI utilizados atualmente.  A “sombra da TI” é um fenômeno que cresce rapidamente, devido aos investimentos não oficiais em TI que as empresas frequentemente realizam. Isso não é apenas descentralizar a TI. A “sombra da TI” coloca-se ao lado da organização de TI para derivar valores da tecnologia.

O vazio digital será preenchido de qualquer forma

O problema com a “sombra de TI” para CEOs e CIOs não são apenas atividades que acontecem fora do controle direto da TI formal. É agir de forma independente. A “sombra da TI” frequentemente faz uma grande confusão não gerenciável que leva a problemas técnicos, de integração e de segurança.

Os CEOs precisam saber o que está nos interesses da empresa, e não apenas do CIO e da sua equipe. Entretanto, os CIOs também precisam se envolver mais nos negócios. Por isso, a TI deve ser uma parceira atuante na criação de uma empresa digital e a TI bimodal é o caminho para conquistá-la. De fato, essa pode ser a única forma de evitar um futuro repleto de detritos digitais que poderiam impactar na competitividade da empresa em um futuro próximo.

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