Telecom luta contra sistemas internos desatualizados, diz estudo
Estudo global da FIS aponta desafios e tendências para o setor de telecom, incluindo a falta de mão de obra especializada
Empresas de telecomunicações têm sofrido para atualizar sistemas legados, acompanhar os avanços da automação e atrair mais funcionários. É o que revela um estudo global da IFS feito junto a provedores de telecom (Communication Service Providers, ou CSPs). De acordo com o estudo, quase metade (42%) dos entrevistados lutam com sistemas internos desatualizados.
A falta de mão de obra qualificada, causada em parte pelo envelhecimento dos trabalhadores, um mercado de trabalho competitivo e a rápida evolução da tecnologia – especificamente, 5G – encurtando a lista de candidatos qualificados, também aumentam a pressão enfrentada pelos CSPs.
Outro desafio para 49% dos entrevistados está nas regulamentações do setor, pressionadas por mudanças como a recente tendência de RAN (Rede de Acesso de Rádio) aberta. Essa pressão enfrentada pelo setor destaca a necessidade de os CSPs aumentarem a colaboração para reduzir os custos operacionais e fornecer serviços 5G avançados para mais pessoas do mundo.
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O estudo avalia que as soluções de gerenciamento de serviços têm o potencial de impulsionar o crescimento da receita e revolucionar a experiência do funcionário. O relatório cita que os CSPs que adotam tecnologias avançadas de FSM melhoraram; experiência do cliente (67%), crescimento da receita (64%) enquanto 49% relata uma maior capacidade de atrair novos trabalhadores qualificados.
Outras descobertas também mostram que os CSPs foram capazes de melhorar sua capacidade de planejar, prever e otimizar sua força de trabalho (45%) e desenvolver novas ofertas de serviços (42%).
A pesquisa revela que as empresas de tecnologia estão cientes do avanço da IA, com 53% planejando adotar otimização e automação de programação e quase metade (49%) buscando adotar IA e machine learning em 2023. Além disso, a pesquisa mostra prioridades tecnológicas como simulações (47%), wearables (38%) e gerenciamento de peças (38%) que estão aparecendo nos roteiros de inovação dos CSPs para o ano fiscal atual.
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