SAS aposta em nuvem para crescer globalmente

Empresa também cria equipe de ética para trabalhar com dados

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2:00 pm - 12 de maio de 2022
nuvem nuvem

O SAS está apostando em uma abordagem que prioriza a nuvem e a sua receita global no segmento teve aumento de 19% no ano passado. E a expectativa da empresa é que os investimentos em cloud continuem crescendo.

De acordo com a McKinsey, 70% das empresas que já usam nuvem planejam aumentar os orçamentos voltados para cloud. O mercado de nuvem pública deve crescer e atingir US$ 800 bilhões até 2024, com implementações em todos os setores – varejo, mídia, telecomunicações, educação, bancos, seguros, entre outros.

A transformação da empresa para a abordagem que prioriza a nuvem começou com o desenvolvimento da plataforma de analytics em nuvem SAS Viya, e evoluiu com diversas parcerias estratégicas, incluindo a Microsoft Azure. Mais recentemente, o SAS se uniu ao novo parceiro Cosmo Tech para fortalecer as capacidades de simulação de gêmeos digitais.

“Nós transformamos nosso portfólio para que fosse nativo em nuvem e portátil entre nuvens, para acelerar a transformação digital dos clientes e aumentar cada vez mais o uso de analytics, machine learning e IA”, afirma Bryan Harris, VP executivo e CTO do SAS. “No final das contas, queremos que nossa plataforma e nossas soluções verticais sejam partes essenciais na inovação analítica de cada cliente”.

Entre os cases do SAS estão o North Carolina Collaboratory, que analisa dados de sensores IoT dos freezers de armazenamento de vacinas contra a Covid-19 para reforçar a integridade da cadeia de frio e otimizar a entrega das doses, especialmente às comunidades carentes e rurais.

Dados com ética

Com o uso crescente e difundido de tecnologias de dados, a importância da inovação responsável nunca foi tão relevante. Por isso, o SAS está com uma iniciativa de inovação responsável, norteada por sua própria Prática de Ética de Dados.

A inovação responsável inclui, mas não se limita a, tópicos como IA, algoritmos e vieses durante todo o processo de inovação. Uma abordagem de inovação responsável injeta equidade e justiça em cada passo, desde a ideia até o desenvolvimento e a implementação.

Ao comentar sobre os algoritmos racistas, Reggie Townsend, diretor de práticas de dados éticos do SAS, frisou que normalmente o racismo não é intencional. Porém, ao programar um sistema que analise o indivíduo, os dados informados têm um fundo racista. “Nós temos que visualizar os dados e pensar como migramos esses dados ao sistema”.

A Prática de Ética de Dados (DEP) do SAS consiste em uma equipe multifuncional que coordena um esforço global para ajudar colaboradores e clientes a implementar sistemas orientados por dados que promovam o bem-estar humano, a capacidade e a igualdade.

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