Mais de mil startups brasileiras poderiam vender para o governo

Segmento está anunciando rodadas de captação superiores a R$ 1 milhão

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10:30 am - 30 de outubro de 2022
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O Brasil é o país da América Latina com o maior número de startups govtech vendendo para o governo, de acordo com o estudo do BrazilLab em parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Atualmente, 80 govtechs brasileiras vendem de maneira consistente para governos ou atuam em parcerias com o setor público de forma recorrente.

Ainda assim, segundo o documento, esse é um mercado subaproveitado. Das 13 mil startups existentes no país, até 1.500 teriam potencial para atuação no mercado Business to Government (B2G), caso desejassem ofertar suas soluções tecnológicas para os governos.

Prestes a atingir um valor de US$ 1 trilhão até 2025, segundo dados da consultoria inglesa Public, o mercado govtech pode se tornar um dos setores digitais mais importantes da economia global.

“O investimento médio inicial das govtechs era em torno de R$ 200 mil. Hoje, ver startups desse segmento anunciando rodadas de captação superiores a R$ 1 milhão reforça a expectativa para 2023”, comenta Guilherme Dominguez, CEO do BrazilLab. Segundo ele, as principais barreiras que retardavam essa escalada foram derrubadas, principalmente com relação à legislação.

Estão em vigor três leis que tornam favorável o ambiente regulatório para contratação de inovação pelo governo, reforçando a convicção de que o próximo ano deve ser ainda mais positivo.

“A Lei do Governo Digital, a Nova Lei de Licitações e o Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador – o que chamo de novo tripé regulatório em govtech no Brasil – quebraram as barreiras tocantes à legislação”, destaca Guilherme.

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