IA e Low-Code: sinergia na vanguarda da transformação empresarial
Ao integrar Low-Code com recursos de IA, é possível usar Large Language Models (LLMs), como o Chat GPT-4 ou Gemini
Com o mundo cada vez mais digital e globalizado, as empresas enfrentam um novo desafio: produzir mais em menor tempo, gerando entregas rápidas, eficientes e economicamente vantajosas. Nesse cenário, a busca por automação e digitalização de processos, em todos os setores, se tornou uma tendência.
Prova dessa tendência é o crescimento do uso da Inteligência Artificial (IA) no ambiente de trabalho. Segundo o estudo “AI Snapshot”, desenvolvido pela Salesforce, o uso da IA já é uma realidade nas corporações brasileiras. A análise indicou que 32% dos profissionais já utilizam a ferramenta para trabalhar e 37% planejam usar em breve. Dentre aqueles que já fazem uso da tecnologia, 81% constataram que sua produtividade aumentou.
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Ou seja, a IA já se tornou uma realidade, que contribui para o ganho de produtividade nas empresas, e vem sendo cada vez mais disseminada no mercado. Essa transformação não apenas afeta as empresas em geral, mas também tem um impacto profundo na indústria de tecnologia.
Como pioneiras e líderes incontestáveis da inovação, as empresas de tecnologia enfrentam o desafio constante de também inovarem internamente, otimizando seus processos para que, cada vez mais, a entrega de tecnologia seja no tempo certo. Nesse contexto, estratégias combinadas à IA potencializam essa tendência. Uma delas é o uso do Low-Code, tecnologia que permite aos desenvolvedores criar sistemas com pouca codificação, associada a recursos de inteligência artificial e automação.
Ou seja, o Low-Code, por si, já permite às empresas o aumento da produtividade, criando mais aplicações em menos tempo, ao passo em que há redução dos custos operacionais durante os processos. Ao integrar essa tecnologia com recursos de IA, é possível usar Large Language Models (LLMs), como o Chat GPT-4 ou Gemini (antigo Bard), e criar sistemas em tempo ainda menor, já que os assistentes podem fornecer códigos prontos para os desenvolvedores apenas aplicarem na plataforma e o adaptarem conforme necessário.
Então, ao invés de se debruçar sobre a criação de códigos enormes, com a junção entre as ferramentas, os desenvolvedores conseguem entregar aplicações em menor tempo, simplificando e agilizando seu trabalho. O resultado desta fusão são entregas ultra rápidas, com um menor custo de produção e, consequentemente, um ROI (Return on Investment) antecipado.
Outra novidade no setor que também contribui para um desenvolvimento mais ágil são os assistentes de inteligência artificial. Essas ferramentas permitem que os desenvolvedores utilizem linguagem natural para descrever um sistema, e os assistentes geram, automaticamente, um código base para sua criação, em questão de minutos. A partir desse ponto, o programador pode aprimorar e personalizar sua aplicação inicial conforme suas preferências, agilizando o processo de desenvolvimento.
Além disso, a Forrester estima que o mercado de IA generativa crescerá 36% anualmente até 2030, e plataformas Low-Code estão posicionadas para se beneficiar dessa mudança. Isso significa que a ampliação do desenvolvimento e de plataformas impulsionadas por IA poderia impulsionar o mercado de ferramentas de baixo código para US$ 50 bilhões até 2028, resultando em um crescimento anual de 33%.
Portanto, fica evidente que a rápida disseminação da IA no ambiente corporativo, aliada aos benefícios do Low-Code, promete impulsionar a produtividade, reduzir custos operacionais e ainda aumentar os lucros. Dessa forma, investir na integração dessas ferramentas é mais do que uma estratégia vantajosa, é uma necessidade para as empresas que desejam se manter à frente em um cenário empresarial cada vez mais competitivo e ágil.
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