Honda produz 1 milhão de automóveis no Brasil com energia eólica
Divisão de energia da Honda inaugurada em 2014 no RS é passo para uso de energia renovável na produção global de automóveis da marca
A fabricante japonesa de veículos automotores Honda anunciou essa semana que atingiu a marca de um milhão de automóveis da marca produzidos com energia elétrica gerada em parques eólicos. A Honda Energy, como é chamada a divisão de energia limpa da empresa, supre a demanda elétrica tanto das fábricas no interior de São Paulo como do escritório administrativo na capital paulista.
A Honda Energy, empresa que faz a gestão do parque eólico da Honda, faz uma década em operação em 2024. Por meio do Sistema Interligado Nacional, a estrutura que fica em Xangri-lá, litoral do Rio Grande do Sul, alimenta as estruturas fabris da marca.
Segundo a Honda, o investimento é uma forma de reduzir o impacto ambiental de suas atividades e descarbonizar a produção. O objetivo da Honda mundialmente é atingir a neutralidade de carbono em produtos e atividades corporativas até 2050.
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“Há quase dez anos, a operação da Honda Energy tem obtido bons resultados e é um dos principais ativos de sustentabilidade da marca no Brasil, representando nosso compromisso com a inovação e o cuidado com meio ambiente”, disse Otavio Mizikami, presidente da Honda Energy e vice-presidente industrial da Honda Automóveis, durante cerimônia realizada na estrutura no Rio Grande do Sul.
Honda net-zero
“Há dez anos, iniciamos uma transição energética para fontes de energia limpa e nossa equipe está motivada para continuar liderando o caminho rumo a um futuro melhor para as próximas gerações”, diz Mizikami.
O empreendimento da Honda conta com dez aerogeradores, o que significa uma capacidade instalada de 31,7 MW de geração. Desde o início da operação, diz a Honda Energy, 47 mil toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas na atmosfera, e foram gerados 720 mil MWh de energia, equivalente ao consumo de quase 35 mil residências em de dez anos.
A energia gerada é enviada para a Subestação Atlântida, conectada ao Sistema Interligado Nacional. Isso permite intercâmbio de energia elétrica entre as regiões brasileiras.
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