Globant: 3 lições para projetos de eficiência operacional com IA
Kefreen Batista, diretor de Tech da Globant, compartilhou melhores práticas para evitar “projetos faraônicos”
“Apesar do meu nome, eu não gosto de projetos faraônicos”, foi com esse tom de humor que Kefreen Batista, diretor-executivo de tecnologia da Globant, introduziu o painel ‘Eficiências operacionais otimizadas com o uso da IA’, apresentado na manhã desta quinta-feira (02) no IT Forum Trancoso 2024.
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Durante a discussão, o executivo trouxe algumas das lições e melhores práticas desenvolvidas pela empresa de software em projetos de eficiência operacional com IA de clientes, incluindo a Disney. “Os projetos precisam ser construídos de formas muito simples, associados às necessidades de negócio”, avaliou o diretor.
Nada dura para sempre
Se métodos antigos não funcionam mais, crie novos. Isso inclui projetos de IA. De acordo com Batista, é fundamental que organizações pensem e implementem processos que fogem do padrão e da zona de conforto, quebrando moldes pré-estabelecidos para gerar novas eficiências operacionais com possibilidades que eram desconhecidas. “Às vezes, precisamos abrir mão dos nossos ‘filhos’”, brincou.
Aprimore a eficiência
“Eficência operacional você não consegue com processo. É uma jornada”, explicou o diretor da Globant. De acordo com ele, para ultrapassar os limites da eficiência, é necessário desenvolver modelos que possam agilizar operações de receita, otimizar linhas de produtos, cronogramas de cadeia de suprimentos e pontos de contato com o clientes. “Você precisa buscar eficiência em cada pedacinho”, reforçou.
Inovação colaborativa
Por fim, o executivo lembrou que o objetivo dos times de TI deve ser não apenas implementar tecnologia, mas fomentar uma cultura de inovação colaborativa dentro das organizações. Isso passa por nutrir uma mentalidade de aprendizagem e adaptações contínuas. Um exemplo disso é como a própria Globant está abordando o tema da IA internamente.
“Hoje, 100% dos colaboradores da Globant aprendem sobre inteligência artificial”, contou. “Eles não precisam se tornar cientistas de dados, mas entender como a IA vai impactar suas vidas. Quando isso permeia a empresa, ideias surgem de lugares inéditos”.
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