Desenvolvedor é a profissão mais ‘quente’ da TI, indica estudo

Pesquisa da Revelo mostra que mais de 27 mil desenvolvedores foram contratados no semestre; do total, apenas 20% são mulheres

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3:31 pm - 26 de agosto de 2021
desenvolvedor

As contratações em tecnologia seguem aquecidas. Somente no primeiro semestre, o setor de TI contratou quase o total de 2019. Os desenvolvedores são os profissionais mais visados: ao todo foram 27 mil especialistas na área contratados no semestre, aponta a Revelo, startup de recrutamento em tecnologia.

Responsáveis por desenvolver softwares, websites, programas, sistemas, redes sociais, aplicativos, os desenvolvedores basicamente criam todas as ferramentas digitais que utilizamos. As especialidades mais comuns são: 24,4% em back-end (bastidores dos sistemas), 16,5% em front-end (elementos visíveis aos usuários) e 26,7% em full-stack (ambas funções). Também figuram outras, como business intelligence, data scientist, infraestrutura, mobile, DevOps.

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A análise revela que mais da metade dos contratados (62%) possuem superior completo em Tecnologia, Sistemas de Informação, Análise e Desenvolvimento, Engenharia e Ciência da Computação. No geral, os conhecimentos mais buscados pelas empresas recrutadoras são Java, React.JS, Javascript, SQL e Node.JS.

“Ter noções de inglês também conta como facilitador para as contratações, já que as ferramentas de atuação dos profissionais sempre esbarram na língua”, salienta a diretora de marketing e experiência do candidato da Revelo, Juliana Carneiro.

Desigualdade de gênero

O mapeamento da Revelo também desperta para a desigualdade de gênero no setor. Apenas 20% das pessoas desenvolvedoras são mulheres, sendo que somente 9,2% dessas possuem carreira longa, com mais de 7 anos de atuação.

A desigualdade reflete na remuneração. Enquanto a média está entre R$ 6,4 e R$ 9,7 mil, apenas 30,5% das desenvolvedoras recebem salários nesta faixa.

Quando ao ramo de atividade, a maior representatividade feminina está presente nas especialidades de product owner e business intelligence, enquanto para full-stack, infraestrutura e back-end, a proporção é de 10 homens para cada mulher.

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