CIOs são conservadores em relação à mudança para o digital

Author Photo
10:22 am - 27 de agosto de 2015
CIOs são conservadores em relação à mudança para o digital
Em 2015, as despesas em TI em todo o mundo vão somar, de acordo com a IDC, US$ 3,9 trilhões, sendo que 70% do investimento será direcionado para a segunda plataforma, suportada por serviços de internet e organizada no modelo cliente/servidor. Em 2020, esse número saltará para US$ 4,6 trilhões e 55% do orçamento será direcionado para a segunda plataforma.

“Isso significa que o CIO será pressionado para investir na terceira plataforma, composta por cloud, social, big data e mobilidade, e deverá manter o legado de forma econômica, uma vez que ele terá de tirar dinheiro da segunda para investir na terceira”, sintetizou Patricia Florissi, CTO da EMC durante EMC Forum, realizado hoje (26/8) em São Paulo, completado que além de tudo isso, o líder de TI terá de gerenciar a segurança.

Mas, na visão de Carlos Cunha, presidente da EMC Brasil, quando o assunto é migrar da segunda para a terceira plataforma, o CIO ainda é bastante conservador e esse comportamento acontece em todo o mundo. “Isso porque, mexe no legado e existe risco”, assinala. Segundo ele, faz parte do papel da EMC entender, ao lado da empresa, o risco e traçar um plano para mitigar possíveis problemas na digitalização dos negócios. “O importante é começar pequeno e aprender”, ensina.

O executivo relata que ninguém tem mais dúvidas de que é possível inovar por meio da terceira plataforma. “Algumas indústrias são forçadas a arriscar mais por sobrevivência, como o varejo, onde as margens são menores, ou no setor financeiro, por exemplo. Quem aposta no digital pode ser mais agressivo no mercado.”

Patricia acredita que a resistência acontece porque muitos dos líderes de TI veem os projetos baseados na segunda plataforma e na terceira de forma separada. “É preciso enxergar de forma convergente”, diz, acrescentando que a EMC procura eliminar ao máximo o esforço das áreas de tecnologia na migração para o mundo digital.

Segundo ela, a EMC trilhou diversos caminhos para promover mais comodidade e tranquilidade na transformação. Uma delas, diz, é a simplificação do gerenciamento de dados. Outro exemplo é no uso de tecnologia flash em suas tecnologias. “Além disso, apostamos na infraestrutura convergente. Antes, TI comprava diversas caixas e as integrava. Nós unimos o melhor dos mundos para gerar uma arquitetura integrada, como é o caso do Vblock”, explica.

A executiva citou ainda as plataformas de armazenamento definidas por software, que têm sido alvo do investimento da EMC e que contribuem sobremaneira para aliviar dos ombros da TI o peso da complexidade da infraestrutura de armazenamento e para redução dos custos relacionados. “Estamos ainda abraçando o open source para levar software com preços mais acessíveis para as empresas e contar com uma comunidade de desenvolvedores”, completa.

Patricia lembra que a EMC está trabalhando constantemente para contar com outras inovações no mercado. Uma delas vai chegar em breve ao mercado. No final do ano, a empresa vai lançar o DSSD, flash instalado no servidor que promove latência de 6 microssegundos. “Tudo isso, porque queremos que as companhias extraiam, ao máximo, os benefícios do universo digital”, finaliza.

Newsletter de tecnologia para você

Os melhores conteúdos do IT Forum na sua caixa de entrada.