CIOs precisam de TI bimodal para obter sucesso com negócios digitais

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12:56 pm - 10 de novembro de 2014
CIOs precisam de TI bimodal para obter sucesso com negócios digitais
Líderes de TI precisam criar operações de negócios sólidas e fluidas se quiserem ter sucesso em suas estratégias digitais, de acordo com o Gartner. Ao mesmo tempo, a TI precisará ser “bimodal” para ajudar os CIOs a mudar a área com eficiência e agilidade para enfrentar os desafios digitais.

“CIOs não podem transformar a antiga TI em uma startup digital, mas podem transformá-la em uma TI bimodal”, avalia Peter Sondergaard, vice-presidente sênior do Gartner e chefe global de pesquisa. “Quarenta e cinco por cento dos CIOs têm atualmente um modo rápido de operação, e prevemos que 75% das organizações de TI serão bimodal de alguma forma em 2017”, aponta.

A TI bimodal é capaz de lidar com problemas muito rapidamente. “Por isso, como líder de TI, você deve projetar e implantar recursos para o que chamamos de ‘digital first’. Nesse novo modelo, cada unidade de negócios é uma startup de tecnologia. Agora é a sua oportunidade de criar essa equipe. Cooperar com as startups digitais na organização e provar que você pode promover mudanças rapidamente”, afirma Sondergaard.

Veja abaixo três previsões sobre o tema:

Com inovação, vem o risco
Entre os CIOs, 89% dizem que o mundo digital está criando tipos e níveis de risco para seus negócios. A complexidade do negócio digital significa que os líderes de TI experimentarão consequências não intencionais.

“No negócio digital, você deve alterar a sua relação com o risco. Risco Digital não é algo para mitigar. Em vez disso, abrace riscos. Assumir riscos é uma decisão consciente de liderança”, diz Tina Nunno, vice-presidente do Gartner. “Trate sua capacidade de gerenciar riscos específicos como uma competência”, aconselha.

Humanismo Digital
Com toda a conversa sobre as oportunidades de negócios digitais em Big Data, tecnologia de sensores e gerenciamento de processos de negócios inteligente, é fácil esquecer o lado humano da história. 

“Humanistas digitais acreditam que a tecnologia está lá para colocar as pessoas no centro. Para habilitá-los a fazer coisas que eles querem fazer, ou o que eles não sabem é que possível”, explica Frank Buytendijk, vice-presidente de pesquisas do Gartner. “O humanista digital pensa em termos de comportamentos, emoções e interações e não os processos tradicionais.”

Manifesto Humanista Digital
O surgimento de negócios digitais exige que os líderes de TI mudem a balança para o humanismo digital. Para isso, o Gartner criou o Manifesto Humanista Digital, que inclui três princípios:

1. Coloque as pessoas no centro
Todo os projetos devem ser desenhados com o humano no centro. Esse processo começa com a observação de pessoas. Não pergunte às pessoas suas necessidades. Todo mundo, até mesmo colegas de trabalho, têm dificuldade para formulá-las. Não pergunte às pessoas o que elas querem, veja o que elas fazem. Observe.

2. Abrace a imprevisibilidade. 
Abraçar o inesperado não é um conceito novo, mas é particularmente relevante para o negócio digital. No momento em que a tecnologia digital de uma empresa está lá fora, nas mãos dos usuários, ela vai começar a afetar seu comportamento. O que você pode fazer como líder é, ouvir e observar. Os resultados de negócios serão: novos produtos, novos embaixadores da marca, novos mercados e uma verdadeira diferenciação competitiva.

3. Proteja seu espaço pessoal
Deixe que as pessoas tomem suas decisões. Um humanista digital adota o que é chamado de “privacidade desde a concepção”. Eles levam em conta a privacidade durante todo o ciclo de vida de um produto ou serviço.
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