IA e a segurança cibernética do futuro

IA tem papel fundamental na segurança cibernética, ajudando em soluções ágeis e assertivas para problemas enfrentados por empresas

Author Photo
3:00 pm - 18 de dezembro de 2023
Segurança cibernética, cibersegurança, segurança, proteção de dados Imagem: Shutterstock

Dois dos principais temas alvo de discussões no mundo todo este ano foram inteligência artificial e segurança cibernética, e basta ler qualquer jornal ou portal de notícias para ver diariamente artigos e matérias sobre o assunto. Seguindo esse cenário, essas pautas também estão no radar da maioria das empresas que já entenderam que o futuro dos negócios envolve investimentos estratégicos em IA e cibersegurança.

Isso porque, como apontam dados da Cybersecurity Ventures, os crimes digitais devem gerar um prejuízo de aproximadamente US$ 8 trilhões em 2023, o que coloca o cibercrime como a terceira maior economia do mundo – e a estimativa é que esse valor aumente cerca de 15% até 2025. Já a inteligência artificial, segundo a Goldman Sachs Economics Research, pode gerar US$ 200 bilhões globalmente até 2025.

Ao analisar essas informações, fica claro que os investimentos em ambas podem resultar em economia por um lado, já que é muito caro lidar com ataques cibernéticos, e lucro por outro, visto que a IA tem o potencial de alavancar os negócios de diversos setores. Além disso, a integração entre elas também tem sido essencial no desenvolvimento de novas estratégias voltadas a proteção de dados e ferramentas digitais.

Leia também: Automatização estratégica: o caminho para exponencializar os resultados do seu negócio

Nesse sentido, a inteligência artificial tem um papel fundamental no futuro da cibersegurança, pois ajuda a criar soluções mais ágeis e assertivas para os problemas enfrentados pelas companhias. Ações como detecção de ameaças em tempo real, que envolve a identificação de padrões em enormes conjuntos de dados para prever e reduzir potenciais violações, e automatização de processos de segurança com o fortalecimento de sistemas de defesa e análise de vulnerabilidades são algumas das novas possibilidades trazidas pela IA e que já estão gerando resultados positivos e benéficos tanto para as empresas, quanto para os consumidores e a sociedade como um todo.

Porém, o uso crescente da tecnologia na proteção digital também ocasiona em novos desafios e preocupações. A sofisticação das ameaças e dos métodos utilizados pelos hackers em seus ataques, muitas vezes baseados também em IA, estão subindo a barra rapidamente e exigindo que as organizações tenham que se esforçar mais intensamente para tentar estar sempre um passo à frente deles.

Veja mais: Web3: a próxima onda de adoção está chegando

Isso cria um paradoxo no qual a IA é usada tanto para defender quanto para atacar, o que gera dúvidas também sobre o quão positivo é o seu avanço e se as empresas não estão apenas correndo atrás do próprio rabo.

Quando pensamos no cenário nacional, ainda que os avanços tecnológicos sejam muito expressivos e haja um forte movimento por parte das companhias de investimento em inovação e na qualificação dos profissionais para que saibam lidar com esses obstáculos, ainda há muito a ser feito. E dependemos também da capacidade das organizações e dos governos de se adaptarem e atuarem lado a lado em busca de soluções efetivas e incentivo à educação e aprendizado.

Portanto, não é hora de condenar a IA e sua integração na segurança digital, mas sim focar os esforços em garantir que isso será feito de forma ética e responsável, tendo em mente que o mercado está em constante transformação e não podemos parar de inovar e evoluir as estratégias de proteção. Pense nisso!

Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!

Newsletter de tecnologia para você

Os melhores conteúdos do IT Forum na sua caixa de entrada.