Automatização estratégica: o caminho para exponencializar os resultados do seu negócio

Mais do que apenas agilizar tarefas, ela é uma ferramenta estratégica que, nas mãos certas, pode resultar na criação de soluções inovadoras

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8:29 am - 17 de outubro de 2023

Com o sucesso da inteligência artificial e suas inúmeras possibilidades, os debates sobre automatização voltaram com força. Mais do que apenas agilizar tarefas, ela é uma ferramenta estratégica que, nas mãos certas, pode resultar na criação de planos e processos de negócios inovadores. E as companhias visionárias, que se mantêm atualizadas e atentas com o que há de novo no mercado, podem crescer exponencialmente com sua ajuda.

Imagine que uma equipe seja liberada das tarefas rotineiras e repetitivas e possa concentrar seu potencial criativo e intelectual em desafios mais complexos e estratégicos. Parece muito positivo, certo? E de fato é! É por isso que, de acordo com um levantamento realizado pela Salesforce, fabricante de software, aproximadamente 91% das companhias querem automatizar processos de negócios. E entre os departamentos de pesquisa e serviços administrativos, por exemplo, cerca de 39% e 38%, respectivamente, enxergam essa automação como algo essencial para o desenvolvimento das empresas.

Também é importante compreender que dentro deste conceito existe ainda a hiperautomação, que vai além da automação convencional e envolve uma combinação robusta de tecnologias avançadas para amplificar a capacidade de automatizar o trabalho. Ela traz mais do que apenas melhora na eficiência operacional e é um trampolim para a inovação, pois à medida que a empresa cresce, ela pode se adaptar facilmente a volumes maiores de trabalho sem a necessidade de aumentar proporcionalmente os recursos.

Com ela, sistemas inteligentes não só coletam dados, como também os analisam, gerando insights valiosos em tempo real. Isso melhora a tomada de decisões e ainda permite a antecipação das necessidades dos clientes, além de garantir escalabilidade.

Nesse sentido, há ainda um outro potencial a ser explorado: o poder da hiperautomação na entrega de jornadas personalizadas. Em um mundo onde os consumidores anseiam por experiências únicas e diferenciadas, ela permite atender a essas demandas de forma escalável. Ou seja, cada interação com o cliente pode ser única, baseada em dados precisos e histórico de comportamento.

Já no quesito velocidade, ela permite que as organizações respondam em tempo real às mudanças do mercado. É como ter um radar que identifica oportunidades e ameaças antes mesmo que elas se tornem visíveis. Além disso, um dos benefícios mais importantes da hiperautomação é abrir espaço para a criatividade humana, já que os times não precisam se preocupar com tarefas manuais e repetitivas e podem focar seus esforços em atividades de maior valor agregado, criando, inovando e experimentando para desenvolver novos produtos e soluções e se expandir no mercado. E ainda que muitos acreditem que ela é uma ameaça aos empregos, na verdade ela irá, cada vez mais, promover uma transformação das funções.

Portanto, é fundamental que as companhias se movimentem para aproveitar todo esse potencial o mais rápido possível, antes que a concorrência o faça. Podemos prever um cenário onde a aplicação da hiperautomação se torna a norma, e não a exceção, em praticamente todos os setores. E isso deve não apenas integrar harmoniosamente tecnologias como RPA, machine learning e inteligência artificial, mas também reformular o papel humano no ambiente de trabalho, priorizando habilidades como criatividade e estratégia.

Num futuro próximo, as empresas serão ainda mais ágeis, capazes de se adaptar rapidamente a desafios emergentes e otimizar processos com uma precisão sem precedentes. No entanto, há também alguns desafios éticos e sociais a serem enfrentados, especialmente quando consideramos as implicações da tomada de decisões automatizada e as preocupações com a segurança dos dados.

E, ao mesmo tempo, enquanto avançamos para um ecossistema de negócios altamente automatizado, surge uma revalorização da experiência humana: as companhias buscarão aprimorar, e não substituir, a interação humana, garantindo que a tecnologia sirva para melhorar nossa qualidade de vida. Em resumo, a hiperautomação representa uma revolução e nos convida a repensar como valorizamos e integramos a tecnologia em nossas rotinas. Pense nisso!

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