Educação tech: como ela contribui para os negócios regenerativos

Um olhar voltado às digital skills pode promover um mindset sustentável nas empresas

8:00 am - 29 de abril de 2024
Escada de concreto em formato curvo com uma árvore verde ao meio, simbolizando sustentabilidade. Foto: Jeremy Bishop para Unsplash

Ser sustentável, consciente e responsável nos negócios. Não é de hoje que a preocupação com esses aspectos está entre uma das premissas de muitos empreendedores. E quem não está atento, pode encarar dificuldades em um futuro (muito) próximo.

Um conceito que não é novo, mas tem ganhado cada vez mais espaço, é o de negócios regenerativos – ou regenerative business – e vai ao encontro da ideia de pensar empresas para o futuro.

Trata-se de um modelo que visa criar sistemas sustentáveis e regenerativos, onde todos os recursos são utilizados de maneira mais eficiente e com um viés renovável. Onde é essencial que se perceba o real valor dos recursos naturais e como eles impactam diretamente toda e qualquer atividade econômica. Mas, que muitas vezes, são tratados como recursos infinitos e gratuitos, e utilizados de maneira incorreta e deliberada dentro da cadeia produtiva.

Em um mundo onde usamos 20% a mais dos recursos mundiais do que temos disponíveis (conforme dados da WWF), pensar na sustentabilidade também deve ser um dos pilares do empreendedorismo e da inovação.

 

Mindset sustentável passa pelo desenvolvimento de pessoas

Não há discussão sobre sustentabilidade sem que as pessoas estejam preparadas e preocupadas com o tema. Na perspectiva dos negócios regenerativos, os executivos devem trazer a pauta para dentro das empresas, considerando especialmente as iniciativas de inovação.

De acordo com Adriano Almeida, COO e Cofundador da Alura e líder da Alura Para Empresas, a cultura de inovação passa pelos gestores. “O desenvolvimento dos colaboradores em novas ferramentas e funções sempre começará com as lideranças. Em resumo, se forem capacitadas, elas têm o potencial de disseminar a inovação”, comenta.

Entender a complexidade das novas tecnologias, seus impactos nos negócios e na natureza, não é algo trivial. Necessita de conhecimento, para que as melhores práticas sejam implementadas. E a educação em tecnologia pode ser uma aliada nesse processo.

Quando se fala de educação tech, ela não se restringe apenas a quem já atua na área de tecnologia. É necessário que o aprendizado das digital skills permeie diferentes setores, para que ocorra uma transformação genuína.

“A tendência é que as empresas que não investem na educação em tecnologia fiquem para trás. A inovação e formação de um diferencial competitivo dependem dessas habilidades, principalmente no que se refere aos profissionais não-tech”, reforça Almeida.

Equilibrar o uso da Inteligência Artificial (IA) e utilizar ferramentas que impactam na produtividade, considerando o viés da sustentabilidade, são algumas das pautas discutidas por cursos e capacitações cada vez mais atualizadas. E essas, por sua vez, vão ao encontro da premissa dos negócios regenerativos.

 

Como a educação em tech pode tornar negócios mais sustentáveis?

As ações que convergem para o conceito de negócios regenerativos podem ser variadas. Mas, certamente, a tecnologia é uma das que mais impacta. Novos negócios já nascem considerando aspectos de desenvolvimento sustentável, e se manter cada vez mais atualizado sobre eles é fundamental.

Entender sobre tecnologia e todas as temáticas atreladas a ela é desafiador no contexto das empresas. Mas, como deixar os times ‘na mesma página’?

A educação tech é essencial para as organizações e investir nela é um dos caminhos para o fomento da cultura de inovação. A mudança de mindset pode ser alcançada em times diversos, de diferentes níveis de senioridade e a partir de capacitações em diversos formatos.

“Se você é um líder, é seu papel encabeçar o movimento de incentivar sua equipe a se aproximar da tecnologia, e enxergar o desenvolvimento contínuo como um pilar para a transformação e resultados”, comenta o líder da Alura Para Empresas. De acordo com o executivo, a rota principal para alcançar essa atualização é a capacitação.

A utilização consciente dos recursos tecnológicos, a responsabilidade humana nas decisões de ferramentas como a IA, a automação de processos. Tudo isso deságua em condutas empreendedoras mais sustentáveis. De acordo Almeida, investir na formação de equipes capacitadas é indispensável para garantir a sobrevivência e competitividade das empresas no mercado.

Somente por meio de soluções da Alura Para Empresas e FIAP Empresas, mais de 590 mil pessoas se desenvolveram em competências ligadas à soft, hard e digital skills. Atualmente, o ecossistema auxilia empresas na estratégia de capacitação de times de ponta a ponta, que permeia educação continuada, cursos com titulação (pós-graduações e MBAs) e jornadas educacionais exclusivas.

“Nesse sentido, temos um papel central ao oferecer cursos de qualidade que atendem às necessidades do mercado e preparam times para os desafios do futuro”, salienta.

Ao traçar a estratégia de sensibilização do seu time em relação aos negócios regenerativos, lembre-se da importância de dominar conceitos relacionados à inovação. E que temas que antes pareciam distantes, já estão em nosso presente.

De fato, o futuro começou. E ele precisa aliar tecnologia e sustentabilidade.

 

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