ViperX chega ao mercado em busca de antecipar ataques cibernéticos
Nova empresa de cibersegurança brasileira recebeu investimento inicial de R$ 2,7 milhões e conta com parceria exclusiva com a Dfense Security
Com um investimento inicial de R$2,7 milhões, os empreendedores Gabriel Paiva, Caio Conrado e Alexa Souza lançaram no mercado a ViperX, uma nova empresa de cibersegurança. A empresa oferece uma postura proativa por meio de testes e simulações avançadas de ataques cibernéticos (pentest). O capital da empresa é 100% nacional.
Como serviço principal, a ViperX se propõe a testar todo o ambiente digital e superfície de exposição de ataque de clientes com exercícios reais de Red Team para entregar uma análise completa dos riscos digitais. A nova empresa terá parceria exclusiva com a Dfense Security, fornecedora brasileira de serviços e soluções de segurança cibernética.
No trio de sócios, Paiva, que assume o cargo de CEO, é investidor e acelerador de startups de tecnologia e fundador da Dfense Security e da ZenoX AI, empresa brasileira de Inteligência Artificial; Caio Conrado é executivo com mais de dez anos de experiência e CRO da Dfense Security. Ele se une ao time na direção de Mercado, para somar na área de vendas e gestão de equipes; e Alexa Souza, hacker e pentester profissional será a CTO.
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O teste de intrusão, ou pentest, é uma simulação controlada de um ataque a uma rede ou sistema de uma instituição ou empresa. O objetivo principal é simular os métodos e técnicas que um atacante real poderia empregar para explorar vulnerabilidades e invadir o sistema corporativo. Desta forma, é possível encontrar pontos fracos e possíveis vulnerabilidades de forma antecipada e ética, antes que criminosos se aproveitem dessas brechas para causar danos à empresa, como vazamento de dados ou fraudes.
“É uma mudança de cultura, claro, além de ser necessário guiar investimentos para resolver determinados controles e problemas. Mas é preciso entender que quanto mais simples são as vulnerabilidades, maiores os riscos e ainda mais severos serão os impactos nas receitas das companhias. Frameworks e certificados são ótimos para dar um norte teórico, mas só os exercícios práticos de teste de intrusão e um Red Team conseguem realmente medir defesas e os impactos reais no mundo digital”, diz Paiva.
O CEO também explica que comumente as empresas possuem uma visão equivocada sobre a verdadeira função do pentest, que é aplicado apenas em assessments, questões regulatórias ou validações. “A ViperX chega para mudar o mercado, tornando o pentest uma peça central nas decisões de negócios e sendo pensado de forma estratégica”, complementa.
Segundo o executivo, os planos de serviços da empresa, que estarão disponíveis no primeiro trimestre de 2024, foram desenhados para seguir uma jornada de maturidade de cibersegurança, desde as empresas pequenas e em estágios iniciais até grandes empresas que já apresentam nível de maturidade elevado.
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