PagBank faz primeira emissão de letras financeiras e capta R$ 633 mi
Demanda de investidores foi três vezes maior do que a oferta inicial, alcançando R$ 1,6 bilhão
O banco digital PagBank (antigo PagSeguro) anunciou na semana passada a conclusão, em abril, de sua primeira emissão pública de letras financeiras (LFs) que somaram R$ 633 milhões em captação. Esse tipo de operação é feita para captar recursos, depois resgatados pelos investidores no tempo pré-determinado: no caso do PagBank, em maio de 2026.
A emissão teve como coordenadores o UBS e o Bradesco BBI. A demanda foi de R$ 1,6 bilhão, equivalente a 3,2 vezes a oferta, com remuneração final de CDI +0,8% ao. Os recursos captados serão usados para fins corporativos, diz o PagBank, o que significa financiamento do crescimento das operações de adquirência e de crédito da companhia.
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Artur Schunck, CFO do PagBank, diz que a emissão de letras financeiras é um marco na estratégia de captação do negócio, diversificando fontes de financiamento, otimizando custos associados e ampliando o relacionamento com as gestoras de recursos.
“Inicialmente, tínhamos como objetivo captar R$ 500 milhões, com taxa teto de CDI +1,20% ao ano. Com a alta demanda, finalizamos a captação em R$ 633 milhões e um spread de 40bps menor que a taxa teto”, explica o executivo, que considerou a operação “um grande sucesso”.
O PagBank oferece ferramentas para vendas presenciais e online, conta digital para pessoa física e pessoa jurídica, investimento automático e CDBs certificados com rating brAAA, com rendimento de até 130% do CDI, além de funcionalidades para gestão financeira, entre outros produtos.
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