Três em dez brasileiros planejam mudar de emprego em 2021, diz estudo

Segundo estudo da IBM, funcionários podem estar buscando mudanças de carreira após interrupções trazidas pela pandemia

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8:41 pm - 26 de fevereiro de 2021

Mesmo com a economia global tendo uma perda equivalente a 255 milhões de empregos em tempo integral em 2020, as mudanças voluntárias de trabalho e o desenvolvimento de habilidades continuam sendo uma prioridade no mercado de trabalho atual. Os funcionários podem estar buscando mudanças de carreira devido a interrupções causadas pela pandemia COVID-19.

Estas conclusões vieram de um estudo do IBM Institute for Business Value, que também revelou que um em cada quatro consumidores pesquisados globalmente planeja mudar de empregador em 2021.

No Brasil, 1 em cada 10 pessoas que responderam à pesquisa deixou o emprego voluntariamente no ano passado durante a pandemia. Os principais motivos pelos quais os entrevistados decidiram pedir demissão foram precisar de mais flexibilidade de horário ou de local de trabalho para, por exemplo, lidar com demandas familiares (segundo 29%), buscavam mais benefícios e suporte para seu bem-estar (26%), ou por não terem boas perspectivas de progressão na carreira ou segurança no emprego (23).

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Três em dez (31%) dos brasileiros pesquisados disseram que planejam mudar de emprego em 2021. As razões mais comuns são para buscar de aumento salarial ou promoção (33%), mais benefícios e suporte para seu bem-estar (29%), para mudar de profissão (27%) ou ter um trabalho com mais propósito e significado (25%). Já 23% disseram que estava enfrentando burnout (esgotamento mental).

No país, 52% dos consumidores pesquisados disseram que para engajar os funcionários é preciso gerar oportunidades de desenvolvimento e ascensão na carreira. Quase a mesma porcentagem acredita que a ética e os valores da empresa (51%) também são um atributo chave. A remuneração e benefícios competitivos (46%) bem como o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal/flexibilidade (44%) também foram mencionados como prioridades.

Em termos de capacitação, 58% dos pesquisados afirmaram que pretendem fazer cursos de educação continuada online, sendo que 36% planejam fazer cursos presenciais e 35% querem participar de programas de shadowing (aprendizado prático) profissional.

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