Setor financeiro é o que mais investe em chatbots de atendimento

Liderança do uso de chatbots pelo setor acompanha crescimento das cooperativas de crédito e bancos digitais, indica estudo

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6:49 pm - 22 de agosto de 2023
chatbots, setor financeiro, bots, Mapfre Imagem: Shutterstock

O Brasil possui atualmente 58 mil chatbots em atividade, que trocam 4,5 bilhões de mensagens por mês, revelou o mais recente Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots. Entre os setores econômicos, o que mais investiu na tecnologia em 2022 foi o setor financeiro.

De acordo com o estudo, empresas desse mercado foram responsáveis por 23% dos chatbots desenvolvidos.

Na análise da Ubots, especialista em soluções de relacionamento digital, a liderança do setor financeiro é reflexo do crescimento do setor, principalmente com a participação crescente das cooperativas de crédito. Dados do Banco Central indicam que a carteira delas cresceu 22,4% em 2022, somando R$ 383 bilhões em crédito, crescimento maior que todo o sistema financeiro do país.

“Estamos em um cenário de alta demanda de relacionamento digital. Isso é um resultado direto dos avanços tecnológicos e do crescimento dos bancos digitais e cooperativas”, destaca Rafael Souza, CEO da Ubots. “As instituições financeiras estão buscando atrair novos consumidores e melhores resultados nos índices de satisfação.”

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Os chatbots desenvolvidos para o WhatsApp costumam, explica Souza, reduzir custos operacionais, ao mesmo tempo que aumentam a satisfação dos cooperados com as resoluções de conflitos, com agilidade e atendimento personalizado.

“Uma ferramenta de automação no WhatsApp pode ser valiosa para as cooperativas, pois facilita o contato com o cooperado, filtra demandas antes de passar para o gerente e concentra tudo em um só lugar”, continua Souza.

O executivo lembra, entretanto, que é preciso adotar estratégias de comunicação e atendimento de acordo com o perfil dos cooperados. Mensagens genéricas e abrangentes podem ter o efeito contrário, afastando os usuários e quebrando o ciclo de satisfação.

“O perfil do consumidor está mudando, e não é diferente entre os cooperados. Estar presente no digital não é mais um diferencial para as cooperativas de crédito, é essencial. Essa presença precisa ser verdadeira, entender as necessidades do público-alvo e trazer soluções de acordo com as expectativas. A ideia não é mais cumprir tabela, mas aproximar verdadeiramente os cooperados de seus gerentes”, conclui Souza.

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Redação

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