Serviços colaborativos e nuvem aumentam receita da Microsoft
Coronavírus teve “impacto mínimo” na receita da marca; ações fecharam o dia com alta de 15%
A Microsoft foi uma das empresas que apresentou na quarta (29) seu balanço financeiro a respeito do primeiro trimestre de 2020. Seguindo a linha de Google e Facebook, apresentou resultados bem acima do esperado.
A companhia fechou o trimestre com receita de US$ 35 bilhões (acima dos US$ 33.6 bilhões estimados) e lucro de US$ 10,8 bilhões, alta de 22% em comparação ao mesmo período do ano passado.
A divisão geral de nuvem –que compreende Azure, Office 365 e outros serviços de cloud – levantou US$ 13,3 bilhões em vendas, aumento de 39% no ano a ano. Já divisão “Intelligent Cloud”, que abarca servidores e serviços para empresas ficou com US$ 12,3 bilhões, crescendo 27% se comparado a 2019.
O setor de computação pessoal, que menciona Windows, busca, Surface e Xbox, trouxe US$11 bilhões, crescimento de 3% no ano a ano. Destaque para a divisão de conteúdos e serviços da divisão de game, que cresceu 2%.
A receita da divisão de produtividade, que abrange produtos da linha Office, Dynamics e o LinkedIn, aumentou em 15%, trazendo US$ 11,7 bilhões. Com os resultados, os papéis da marca fecharam o dia com alta de 15%
Apesar de a empresa declarar ter sofrido um “mínimo impacto de receita” com a crise, alguns efeitos foram sentidos: como a diminuição do licenciamento de softwares por PMEs e a redução de anúncios feitos dentro do LinkedIn durante o período.
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