Scansource terá Customer Configuration Center no Brasil

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11:06 am - 27 de maio de 2014
Scansource terá Customer Configuration Center no Brasil
Após a conclusão da brasileira CDC, em abril de 2011, a Scansource começa a consolidar as operações no País e, com a implantação de um Customer Configuration Center (CCC) em Curitiba, marca uma nova fase de investimentos no mercado nacional. A companhia não divulga o valor investido.

O presidente da Scansource no Brasil, Alexandre Conde, explica que o CCC é um espaço da distribuidora onde a companhia trabalha na configuração das soluções de TI, de modo que o parceiro possa se concentrar no cliente e no processo de venda. “A gente quer facilitar a vida dos revendedores a partir da integração, testes de hardware e instalação de software, para que a solução vá pronta para ele. Agiliza o tempo que ele fica no cliente”, argumenta o executivo.

Com conclusão prevista para o segundo semestre, o CCC segue o modelo dos espaços criados pela Scansource nos Estados Unidos. “Aqui no Brasil temos muitos problemas de logística. [Com o CCC] a gente já manda a solução completa direta para o usuário dele”, explica Conde. “Isso faz com que isso não tenha problema de fluxo de caixa, não precisa se preocupar em gastar tempo adicional fazer esse trabalho, e mais envolvido com a implementação e treinamento. Isso é uma ferramenta de valor agregado que temos nos Estados Unidos, e que no Brasil temos pouquíssimos distribuidores trabalham nessa forma”, complementa.

Mercado
Conde identifica uma mudança forte de mercado no Brasil ligada à mobilidade. Até 2011, o crescimento era vertiginoso e isso favoreceu muitas companhias. Esse cenário, contudo, sofreu alterações e, agora, apenas revendas especializadas que investiram em áreas foco além de hardware se beneficiam da tendência.

 “As revendas que conseguiram agregar mais serviços trazendo soluções de mobilidade e wifi dentro das verticais que a gente trabalha, a gente vê que estão ganhando valor”, compartilha.
O movimento segue o amadurecimento do mercado brasileiro que, ao crescer, demanda mais maturidade. “Para um mercado menor com uma grande quantidade de empresas disputando a mesma fatia, era difícil investir e implementar as ferramentas de valor agregado. A gente até queria colocar no Brasil, mas não tinha condições. Nos últimos anos, isso tem mudado bastante e rápido. Não só consolidação, mas também empresas comprando empresas”, analisa.

Assim, de acordo com Conde, com o mercado de distribuição brasileiro mais maduro, as fabricantes conseguem entender a massa crítica formada aqui e, por consequência, o distribuidor consegue implementar as ferramentas para capacitar seus vendedores a trabalhar melhor. “O papel do distribuidor aumenta”, conclui.
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