São Paulo concentra metade das logtechs do Brasil
Levantamento da Liga Ventures aponta 239 logtechs ativas no País. Gestão de entregas é o modelo de negócio mais comum
São Paulo concentra a imensa maioria das startups especializadas no setor logístico, as logtechs, com 51% do total. Em seguida aparece Minas Gerais, com 11%, Santa Catarina com 10%, e Paraná e Rio de Janeiro com 5%. Os dados são de um levantamento recente da Liga Ventures, em parceria com a Associação Brasileira de Logtech (ABLogtech) e apoio da PwC Brasil.
As entidades lançaram essa semana um mapa que mostra a evolução das startups no segmento logístico no País. Ao todo foram mapeadas 239 logtechs ativas e que utilizam tecnologias, como a inteligência artificial, para automatizar processos, diminuir falhas, reduzir gastos, aumentar a produtividade e a satisfação dos clientes, e melhorar processos de armazenagem.
O levantamento aponta que as principais categorias das logtechs são gestão de entregas (12,97%); marketplace de frete (11,30%); logística Last-mile (11,30%); logística reversa (10,46%); gestão de frotas (9,21%); inteligência de dados (9,21%); entre outros.
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Outro dado é a análise da maturidade das startups mapeadas. O levantamento indica que 33% são emergentes; 29% nascentes; 24% estão estáveis e 14% disruptores.
Já com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se geolocalização (16%); Data Analytics (14%); API (13%); Aplicação Mobile (12%) e Marketplace (10%). O estudo mostra que 73% das startups têm como foco o mercado B2B.
“O setor logístico está em constante transformação, e novas tecnologias trazem ganhos significativos para as empresas e melhoram o segmento de entregas no país, demanda gerada pelo comportamento mais imediatista dos consumidores. Nosso objetivo com esse material é apresentar as tendências e discutir como as tecnologias podem ser rapidamente adotadas pelas companhias”, afirma Guilherme Massa, um dos fundadores da Liga Ventures.
Para realizar o estudo foi utilizada a ferramenta Startup Scanner, que considera empreendimentos ativos e/ou com rastro de atividade, em canais públicos e sociais, e com aparente produto ou serviço que não esteja em fase de ideia ou concepção. O mapeamento também considera as startups inativas, que são aquelas que deixaram de atender a um ou mais critérios citados no levantamento e/ou foram adquiridos por outras empresas ou mudaram de segmento.
Atualmente, a base de dados conta com 85,66% de startups ativas e 14,34% inativas.
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