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Rappi vê aumento de pedidos e lança serviço de entrega “sem contato”

Esta semana a Rappi enviou uma carta a todos os seus usuários, em nome de Simón Borrero, CEO da companhia. O objetivo do contato foi anunciar aos clientes as iniciativas da startup colombiana para o combate ao COVID-19, doença que foi decretada pandemia pela OMS.

“Estamos trabalhando de forma incansável com as autoridades locais e com especialistas na área da saúde para proporcionar o mais alto nível de segurança em nossos serviços”, afirma o comunicado.  “Buscaremos garantir o abastecimento de itens de primeira necessidade. Em caso de produto indisponível, pedimos compreensão, pois faremos todo o possível para oferecer um substituto para o que você precisar.”

A empresa também afirma estar oferecendo álcool em gel, desinfetantes e máscaras para os “personal shoppers”, para que eles utilizem antes e durante a entrega de qualquer pedido realizado pela plataforma. A Rappi também pede a seus fornecedores que lacrem as sacolas de produtos com selos de segurança, para assegurar a integridade do conteúdo, especialmente alimentos.

Entrega sem contato

Para as pessoas em fase de isolamento ou quarentena, a Rappi está habilitando uma opção de entrega em domicílio sem contato físico. Para usar essa opção, basta que o consumidor a selecione dentro do app ou a indique via chat para o entregador parceiro, pedindo que deixe seus pedidos na porta, sem contato.

“Também criamos um fundo para proteger nossa comunidade de entregadores parceiros e estamos importando centenas de milhares de géis e máscaras antibacterianas – além de estarmos realizando campanhas de educação, autocuidado e prevenção”, diz a carta.

Aumento da demanda

Desde que os casos de coronavírus começaram a aparecer no Brasil, a Rappi percebeu um aumento de 30% no número de pedidos, especialmente farmácia, restaurantes e supermercado. “As pessoas se sentem mais seguras fazendo um pedido via Rappi e evitando concentrações massivas de pessoas”, disse a companhia ao IT FORUM 365.

A empresa diz se preparar para uma piora no cenário dos casos no Brasil, como aconteceu na Europa e Ásia. “Aprendemos com estes mercados e esperamos poder apoiar todos durante esta ocasião. Não estamos focados em expectativas do negócio e estamos concentrados plenamente em encontrar as oportunidades para ajudar”, finaliza.

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