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Por que o seu negócio precisa da Inteligência Ativa

Neste exato momento, a minha, a sua, toda e qualquer organização estão gerando um grande volume de dados. Esse crescimento exponencial traz desafios enormes, compatíveis com toda essa avalanche. Muitas companhias não sabem o que podem fazer com todo esse acervo de dados ou mesmo como encontrá-los porque existe um problema de origem: os dados estão no ERP ou CRM, na nuvem ou em algum sistema legado? Ou… eles vêm da internet?

Embora cheguem em grande quantidade, os dados geralmente não são catalogados para garantir e facilitar o acesso. Às vezes, a empresa possui uma base de dados, mas que não chega ao responsável pela tomada de decisão. Em outras, o colaborador consegue acessar os dados, mas percebe que as informações estão incompletas ou, ainda pior, não estão preparadas para uma análise. Existem ilhas de inteligência dentro das empresas, o que não resolve o problema de ninguém.

Esse cenário é resultado de um gap histórico entre duas áreas muito estratégicas. De um lado, o time de TI tentando organizar os dados que chegam de todos os lados e são armazenados nos sistemas. De outro, o pessoal de negócios demandando os dados para tomar as decisões. Isso vira um impasse: a TI tem dificuldades imensas para disponibilizar os dados e as áreas de negócio não conseguem tomar a decisão.

Leia ainda: Armazenamento de dados impulsiona uso de nuvem no Brasil

Acontece que o valor dos dados está, justamente, na intersecção entre as áreas de TI e negócios com a entrega das informações de maneira governada. A aproximação entre os dois mundos é possível por meio da Inteligência Ativa, que gera um estado de inteligência contínua a partir de informações atualizadas em tempo real e projetadas para a tomada de ações imediatas.

A Inteligência Ativa permite fechar a lacuna entre o que acontece agora nos negócios e os insights disponíveis, uma vez que libera os dados dos silos para que sejam facilmente localizados, permitindo que pessoas com qualquer nível de habilidade compreendam os dados, podendo agir com rapidez e até de forma automatizada. Desse modo, abre-se um leque de novas oportunidades para reforçar a inovação e aumentar a vantagem competitiva.

Empresas que conseguem organizar os dados veem benefícios financeiros e operacionais significativos: melhoria da eficiência operacional (76%), aumento da receita (75%) e elevação da lucratividade (74%), segundo pesquisa realizada pela IDC com 1,2 mil companhias globais em 2020. O caminho certo todos nós já conhecemos: temos que liberar, encontrar e organizar, compreender e acionar os dados para otimizar cada momento do negócio por meio de ações informadas.

* Cesar Ripari é diretor de pré-vendas para América Latina da Qlik

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