Oi planeja iniciar ainda em 2020 operações de 25 novas fazendas de energia renovável

Primeira unidade foi inaugurada nesta semana no estado de Minas Gerais; somadas, fazendas terão capacidade para atender 170 mil casas de classe média

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6:00 pm - 03 de abril de 2020

Nesta semana, a Oi iniciou a operação da primeira das 25 unidades de produção de energia contratadas com foco em elementos renováveis, como energia solar, biomassa e hidráulica. 

Localizada no município de Francisco Sá (MG), a primeira fazenda concentração da geração solar e a energia produzida será injetada na rede distribuidora de energia local, e utilizada para abater do consumo de energia de cerca de 20 mil unidades da Oi, entre prédios, estações, torres, lojas e outros imóveis da companhia no Estado. 

“As iniciativas estruturantes, sejam elas no consumo ou aquisição de energia, tais como geração distribuída, migração de unidades para o mercado livre, projetos de eficiência energética, entre outras iniciativas estratégicas, resultarão num ganho anual de cerca de R$ 400 milhões para a companhia”, afirma Bernardo Scudiere, diretor de Energia e Sustentabilidade da Oi. 

O projeto instituído pela operadora para aumentar sua geração de energia limpa ainda neste ano estão espalhadas por estados de todas as regiões do país, como Piauí, Pernambuco, Mato Grosso, São Paulo e Paraná. 

Vale ressaltara que a construção das novas fazendas tem como objetivo utilizar fontes renováveis com menor custo, complementando a aquisição do grande volume de energia no mercado livre, onde a companhia compra energia incentivada, como de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), Eólica e de biomassa. 

Quando todas as unidades estiverem em funcionamento, elas terão uma capacidade instalada de 123 MWp (medida de potência energética de células fotovoltaicas), o que representa a geração e consumo de 170 mil casas de classe média.  

De acordo com a empresa, a operação de todas as fazendas também fará com a marca se torne referência no Brasil de empresa de autoconsumo renovável em geração distribuída (GD), segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). 

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