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Melhores práticas de RH e TI são estimuladas pela pandemia, aponta estudo

Empresas brasileiras do setor de distribuição de tecnologia estão cada vez mais investindo em gestão e melhores práticas de recursos humanos e no aprimoramento dos profissionais, inclusive das lideranças, aponta a edição 2020 da Pesquisa Salarial da Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação, a Abradisti.

O estudo foi conduzido pela consultoria Remunerar, em parceria com o Grupo de Trabalho de Recursos Humanos da entidade, e teve a participação de distribuidores associados.

O bom momento da indústria de tecnologia, impulsionada pela transformação digital acelerada de empresas por conta da pandemia da Covid-19, pode ser observado na manutenção dos empregos no setor. Somente 14% das empresas entrevistadas reduziram pessoal entre março e agosto de 2020.

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Segundo o estudo, em agosto, o percentual de empresas do setor de distribuição de TI que adotaram e mantiveram o home office foi de 57%, com mais de 75% do total de funcionários nesse regime de trabalho. Além disso, 19% não tinham perspectiva de retorno ao trabalho presencial, o que deve continuar impulsionando a demanda por tecnologia.

No quesito benefícios, 57% das empresas do setor concederam algum tipo de ajuda de custo aos funcionários em teletrabalho – enquanto a média de mercado não passou de 20%, segundo o diretor da Remunerar.

Ainda de acordo com o levantamento, o número de distribuidores que não tinha um programa estruturado de participação de resultados caiu de 80% em 2019 para 52% em 2020.

Outro dado que demonstra o maior cuidado das empresas em oferecer benefícios aos funcionários é a avaliação formal de desempenho, que não existia em 60% das empresas em 2019. O número que caiu para 43% em 2020.

O desenvolvimento de lideranças, que era ausente em 75% das empresas em 2020, não esteve presente em 62% delas – número ainda elevado, mas em tendência de queda.

“Os indicadores permitem às empresas do setor ser mais estratégicas na gestão de recursos humanos, e tomar decisões que seriam mais difíceis sem estudos de mercado confiáveis em mãos”, afirma Mariano Gordinho, presidente-executivo da Abradisti. São levantamentos muitas vezes acessíveis apenas para empresas capazes de contratar grandes consultorias.

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