Equipes de TI precisam integrar projetos engajadores para futuras gerações

Tema foi discutido durante o IT Forum+ e relaciona a forma como as empresas podem integrar cada vez mais as equipes de TI.

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6:14 pm - 16 de agosto de 2019

As equipes de TI passam por constantes mudanças graças a adoção de novas tecnologias. E como o cliente/usuário também tem necessidades atualizadas, é necessário que todo o time esteja preparado para as inovações e transições de comportamento.

Esse é o caso do painel ‘Criando novas experiências engajadoras, o novo desafio da TI’, debatido no IT Forum+. O encontro acontece de 14 a 18 de agosto na Praia do Forte, Bahia, e reúne painéis e discussões sobre o futuro da sociedade com a tecnologia. O tema central deste ano é ‘Eu 5.0’, com foco na Sociedade 5.0 .

Marcelo Nassau Malta, CIO da Sociedade Mineira de Cultura e professor da PUC Minas, cita a Indústria 4.0 como um norte de mudança para as corporações. O foco, em si, está em reduzir custos e aumentar receita, para que a competitividade também cresça em larga escala.

Na visão da Sociedade 5.0, como explicado na abertura do encontro por Yoko Ishikura, consultora independente e professora emérita da Universidade Hitotsubashi, em Tóquio, o ser humano tem que estar no centro de todas essas transformações.

Para Malta, na mesma linha da criação de uma sociedade com a tecnologia para o seu bem-estar, “a gente chega neste ponto colocando toda esse explosão tecnológica a nosso favor”.

“Para isso, é muito importante entender também a evolução das gerações”, diz ele enquanto explica que cada um desses públicos necessita de uma experiência engajadora.

O desafio das gerações

A tecnologia evolui muito rapidamente, e muito de acordo com cada geração. Hoje, por exemplo, temos muito mais serviços disponíveis do que há cinco anos, e isso tende a mudar de acordo com as necessidades.

“Nas diferentes gerações, a tecnologia teve seu impacto e valor definido”, diz o professor. Hoje nós “vivemos a geração da hiperconectividade”, que além de se preocupar com o mundo digital, também zela por características como o meio ambiente e valores sociais.

A “geração alpha”, que tende aos nativos digitais, precisa estar preparada para o volume de informações que será consumido. Ele explica que este é um desafio grande, tendo em vista que há mais meios e formas de consumir estes dados.

As tendências para o futuro apontadas por ele envolvem, entre outros, como a educação tende a impactar iniciativas mais produtivas e racionais, também com pensamento voltado ao meio ambiente.

Três pontos fundamentais são destacados, desta forma: 1) aprendizado adaptativo, que relaciona cada indivíduo; 2) colaboração com diversidade, que tende a enriquecer experiências de aprendizado; 3) interatividade, para que o conteúdo seja consumido de diferentes formas.

Como engajar as equipes?

O desafio de engajar a TI num negócio de transformação passa, também, por outras áreas de uma empresa. Não apenas isto, o ideal é tornar o setor um parâmetro transformador.

A ideia é explicada por Karla Leite Fonseca, gerente de tecnologia da Aché, uma empresa nacional. “Se fala muito sobre transformação digital, mas como eu posso preparar a TI para se adaptar a isto?”, pondera ela durante o painel.

Karla Leite Fonseca

Foto: Photogama

O conceito envolve uma mudança na forma como a empresa pensa os seus projetos atuais e os que serão desenvolvidos no futuro. Ela cita a convergência com startups, dado o “trabalho em conjunto para entregar resultados mais rapidamente.”

O impulso deve partir de dentro, como explica, mas pensando em engajar as pessoas. “Muitas empresas já possuem projetos inovadores que ficam apenas internos […] mas a expectativa é tornar esses projetos mais abrangentes e abertos”.

Na visão dela, este é um papel também da TI, “que deve integrar as equipes e quebrar outras barreiras. A ideia é conectar os projetos e pessoas com agilidade nos processos.”

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