Em seis anos, Banco do Brasil investiu mais de R$ 18 bilhões em tecnologia

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10:50 am - 23 de junho de 2016
Em seis anos

Desde 2010, o Banco do Brasil já direcionou mais de R$ 18,7 bilhões em tecnologia. O investimento permanente do Banco na área tem o objetivo de melhorar eficiência operacional, inclusive com redução de perdas, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente, assim como aumentar a produtividade mantendo rígido controle de suas despesas administrativas e de pessoal.

Um importante resultado dos investimentos em tecnologia está relacionado ao aumento da capacidade de armazenamento de dados e no índice de disponibilidade. A capacidade de armazenamento teve um salto de 374%, saindo de 21.743 terabytes em 2011, para os atuais 103.206 terabytes. Na mesma linha histórica, o BB vem mantendo o seu índice geral de disponibilidade de sistemas sempre acima de 99%, atingindo 99,7% no primeiro trimestre deste ano.

Esses resultados foram também impulsionados em 2013, quando o BB inaugurou seu Complexo de Datacenter, localizado no Parque Tecnológico Capital Digital, em Brasília (DF), com o objetivo de garantir a continuidade e a expansão dos negócios do BB, além de reduzir os riscos operacionais e de seguir normativos internacionais que tratam de segurança em TI em bancos.

Na época, o investimento para a construção e instalação de todo o complexo foi de R$ 322 milhões, e as despesas de colocation para os próximos 15 anos desde sua inauguração são de aproximadamente R$ 900 milhões.

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O bloco de produção disponibiliza 4,2 mil m² de piso elevado específico para equipamentos de Tecnologia da Informação (TI) para uso do BB, sendo que a área total construída do Complexo Datacenter é de 25 mil m². No decorrer dos anos, a expectativa é de que os investimentos totais na aquisição de equipamentos de TI no complexo resultem em aproximadamente R$ 2 bilhões.

As edificações do Complexo Datacenter foram implantadas com o conceito de construção limpa, com perdas mínimas, baixos resíduos e construção pré-moldada. O complexo foi projetado para maximizar o uso de energia e racionalizar a demanda por refrigeração.

O nível de permeabilização do solo é de 65%, 30% superior às exigências legais. Antipoluentes, os geradores de energia possuem silenciador de ruídos e podem ser abastecidos com biodiesel. A cobertura foi projetada para reduzir a carga térmica, reduzindo o consumo de energia. A fachada tem revestimento com laminado estrutural proveniente de manejo florestal.

Avanço do digital
Como parte da sua estratégia de mobilidade, o BB anunciou ontem (22/6) que pretende liberar R$ 3,5 bilhões de crédito ao consumo e financiamentos por meio do celular até o final do ano.

“A digitalização do crédito e financiamento ao consumo é uma tendência para todo o mercado bancário brasileiro para os próximos anos, mas nós já estamos nos antecipando, a exemplo do que fizemos no caso dos cartões de crédito virtuais (Ourocard-e). Com conveniência e segurança, o cliente já está aprendendo a solicitar as mais diversas linhas de crédito de qualquer lugar, sem precisar comparecer a uma agência bancária antes”, afirma Raul Moreira, Vice-presidente de Negócios de Varejo do BB.

Para Edmar Casalatina, diretor de Empréstimos e Financiamentos do BB, “o uso de novas tecnologias tem exigido dos bancos uma nova forma de se relacionar com os clientes. Agora, se optar pelo financiamento, o cliente do Banco do Brasil só precisa ter em mãos o celular para simular e contratar, em qualquer dia, horário e local.”

Uma novidade para os próximos meses, de acordo com o banco, será especializar as aplicações de empréstimos e financiamentos digitais, agora incorporando os conceitos de crédito responsável e educação financeira.

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