Dia do Médico: 4 tecnologias que apoiam o trabalho dos profissionais de saúde

Da telemedicina às cirurgias robóticas, ferramentas revolucionam o trabalho dos profissionais e personalizam o atendimento de pacientes

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8:55 am - 18 de outubro de 2022

Nos últimos anos, o setor de saúde precisou se reinventar e reforçar processos, profissionais e atendimentos frente ao panorama emergencial da Covid-19. Em referência ao Dia do Médico, celebrado nessa terça (18 de outubro), Rogério Pires, diretor de produtos de Saúde da Totvs, elenca algumas das principais tecnologias que auxiliam esses profissionais no Brasil.

“A tecnologia entrou não somente na gestão interna dos hospitais e clínicas, como também para o atendimento direto ao público, que por meio da telemedicina pode desfrutar de maneira efetiva de atendimento ágil e domiciliar. Do lado dos médicos, os avanços da tecnologia também impactam o dia a dia dos profissionais, que passaram a ter acesso rápido ao prontuário completo e histórico dos pacientes, tendo uma visão muito mais completa do quadro de cada um e, consequentemente, um atendimento ainda melhor”, destaca Pires.

Segundo dados da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), o mercado de saúde no Brasil movimenta US$11,2 bilhões por ano e emprega 140 mil trabalhadores diretos e mais de 250 mil indiretos, com mão de obra altamente especializada. Nesse cenário de alto impacto, uma série de tecnologias foram implementadas para garantir maior agilidade, confiabilidade e produtividade da saúde em todo o país.

Prontuário eletrônico do paciente (PEP)

Com o objetivo de garantir maior a segurança de dados sensíveis e importantes dos pacientes, o prontuário de papel foi substituído pelo prontuário eletrônico. Agora, a ficha médica é registrada de forma digital e segura, com o consentimento do paciente — respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Por ser eletrônico, o prontuário pode ser facilmente acessado por diferentes profissionais e atualizado de forma constante, conforme a evolução do paciente.

Segundo Pires, “esse processo evita ou até mesmo elimina possíveis falhas de atendimento por falta de informação atualizada, além de acelerar tomadas de decisão em casos de emergências médicas. A armazenagem destas informações é muito rigorosa, seja por meio de sistemas de cibersegurança ou pela adoção de computação em nuvem”.

Telemedicina

A assistência médica de forma remota garante o atendimento sem que o paciente precise se deslocar, permitindo que seja possível ao médico observar, conversar e orientá-lo mesmo estando há quilômetros de distância, acelerando o início do tratamento e, por vezes, evitando inclusive a ida desnecessária de pessoas aos centros de saúde, minimizando a sobrecarga das instalações e eventuais transmissões de doenças.

Cirurgias robóticas

Ainda que possam parecer coisa de ficção científica para muitas pessoas, as cirurgias robóticas são mais comuns do que imaginamos, destaca Pires. As operações são comandadas por um especialista, que tem a visão do corpo do paciente com o auxílio de câmeras que geram imagens tridimensionais. Esse tipo de ferramenta garante maior precisão dos movimentos, além de um acesso “facilitado” a procedimentos mais complexos, possibilitando ações mais seguras e menos invasivas aos pacientes.

IoT médico

Hoje, as ferramentas IoT (internet das coisas) e wearables garantem o acompanhamento das pessoas em suas rotinas — sejam por equipamentos desenvolvidos para cunhos medicinais ou até mesmo os smartwatches que acompanham as atividades físicas. Dessa forma, os médicos conseguem acessar informações precisas e que dificilmente seriam percebidas ou acompanhadas pelas pessoas, possibilitando um atendimento mais preciso e um diagnóstico mais correto do médico.

“A tecnologia aplicada à saúde chegou para ficar, e o open health deve impulsionar ainda mais esse cenário. Do lado do paciente, são benefícios que facilitam e aceleram o atendimento médico; do lado dos profissionais, são informações mais completas e confiáveis para atuar com mais agilidade; e do lado das instituições de saúde, é a desburocratização de processos delicados, importantes e recheados de dados sensíveis”, finaliza Rogerio Pires.

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