Como ficam as casas inteligentes na era da economia de subscrição

Vice-presidente e analista principal da Forrester, Frank Gillett, discute como novo modelo pode mudar a forma de consumir que conhecemos hoje

Author Photo
9:18 am - 12 de junho de 2018

Apesar de o terno “casa inteligente” existir há décadas, só recentemente as tecnologias para esse fim passaram de nicho para o mercado de massa. Mas enquanto 59% dos consumidores estão interessados em tecnologia de casa inteligente, apenas 20% dos lares dos EUA terão um dispositivo doméstico do tipo (excluindo os alto-falantes inteligentes) até 2022. A observação é de Frank Gillett, vice-presidente e analista principal da Forrester.

Então, o que está faltando para a evolução completa desse mercado? A orquestração, diz. Assistentes de voz como Alexa ou Google Home permitem que consumidores acessem aplicativos que controlam tecnologias inteligentes – mas eles não são diferentes dos nossos smartphones.

“A principal preocupação das empresas é a adoção – os consumidores não estão comprando seus produtos”, afirma o analista. Você pode estar interessado em uma geladeira inteligente, mas não até que sua geladeira atual pare de funcionar – daqui sete anos. Depois, há o custo adicional de produção: equipar dispositivos com sensores, comprar armazenamento para hospedar o influxo de dados e descobrir como proteger esses dados.

Gillett não recomenda que as empresas fornecedores de tecnologias para casa inteligente tentem se tornar “donas” desse mercado. Em vez disso, ele explora o que significaria para as tecnologias inteligentes aumentar as atividades existentes – como compras de supermercado e preparação de alimentos – e como isso poderia reformular a economia do consumidor.

Newsletter de tecnologia para você

Os melhores conteúdos do IT Forum na sua caixa de entrada.