CIOs temem que tecnologias emergentes comprometam cibersegurança
Pesquisa da HPE Aruba revela que líderes de TI veem tecnologias emergentes como ‘perigosas’, mas reconhecem como necessárias para avançar inovação
A preocupação dos líderes de TI com a cibersegurança em meio à crescente digitalização das operações e negócios pode estar freando a adoção de novas tecnologias, concluiu nova pesquisa conduzida pela HPE Aruba Networking. O estudo aponta que 91% dos CIOs considera as tecnologias emergentes como perigosas ou admitem já ter sofrido alguma violação por causa delas.
Essa hesitação, entretanto, acontece em um momento em que os líderes de tecnologia devem ser capacitados para usar recursos inovadores como a IA generativa. A constatação é familiar para os executivos de TI, tendo em vista que 84% deles mencionaram que que sua organização exigirá níveis elevados de inovação nos próximos 12 meses para ter sucesso. A pesquisa apresenta respostas de 2,1 mil líderes de TI de diferentes países, incluindo o Brasil.
Maioria dos CIOs não vê própria empresa como inovadora
O estudo revelou que apenas 45% dos líderes de TI descrevem sua organização como inovadora e, de forma preocupante, menos ainda a descrevem como segura (44%). Mesmo diante dessa constatação, a grande maioria (95%) afirma que a digitalização é de fundamental importância para liberar novos fluxos de receita nos próximos 12 meses. Na verdade, tanto a TI como os negócios em geral são pressionados a introduzir novas tecnologias que possam impulsionar a inovação em relação a como o negócio funciona e ao que oferece.
À medida que buscam aumentar a inovação, as organizações estão se voltando para as tecnologias emergentes e, no momento, estão utilizando ou planejando utilizar soluções de 5G (91%), IA e machine learning (89%) ou IoT e sensores inteligentes (88%).
Gerenciando o risco emergente
Há também um abismo crescente entre as demandas tecnológicas e a capacidade da equipe de TI de gerenciá-las – 66% dos líderes de TI dizem estar preocupados com a capacidade de organização para acompanhar as demandas tecnológicas e digitais mais recentes, e 55% dizem que suas equipes de TI já estão sobrecarregadas.
Combinando o aumento do uso da tecnologia com a falta de recursos e as tendências mais amplas de trabalho remoto, nuvem híbrida e centros de dados distribuídos, as organizações estão enfrentando uma exposição maior do que nunca.
“As necessidades dos negócios evoluíram e as equipes estão implementando tecnologias para atender a essas necessidades. No entanto, as medidas de segurança que podem suportar o aumento da tecnologia emergente devem evoluir junto com elas”, afirmou Scott Calzia, vice-presidente de Marketing da HPE Aruba Networking. “Para as equipes de TI, isso significa perceber que a rede de IA pode ajudar as equipes a serem mais eficientes, auxiliar em tarefas administrativas trabalhosas e fortalecer a estratégia de segurança ao fornecer proteção integrada”.
Gerenciando o risco emergente
Há também um abismo crescente entre as demandas tecnológicas e a capacidade da equipe de TI de gerenciá-las. De acordo com a pesquisa, 66% dos líderes de TI dizem estar preocupados com a capacidade de organização para acompanhar as demandas tecnológicas e digitais mais recentes, e 55% dizem que suas equipes de TI já estão sobrecarregadas.
Combinando o aumento do uso da tecnologia com a falta de recursos e as tendências mais amplas de trabalho remoto, nuvem híbrida e centros de dados distribuídos, as organizações estão enfrentando uma exposição maior do que nunca.
“As necessidades dos negócios evoluíram e as equipes estão implementando tecnologias para atender a essas necessidades. No entanto, as medidas de segurança que podem suportar o aumento da tecnologia emergente devem evoluir junto com elas”, afirmou Calzia. “Para as equipes de TI, isso significa perceber que a rede de IA pode ajudar as equipes a serem mais eficientes, auxiliar em tarefas administrativas trabalhosas e fortalecer a estratégia de segurança ao fornecer proteção integrada”.
Cibersegurança em rede
Os executivos estão reconhecendo cada vez mais a função da rede na transformação dos negócios, em particular, do vínculo entre rede, segurança e inovação. Segundo a pesquisa, 64% dos líderes de TI acreditam que a rede pode apoiar a eficácia da segurança cibernética e 61% acreditam que ela pode apoiar uma maior inovação. E os líderes de TI estão investindo de acordo com isso: as organizações estão começando a avançar com soluções de segurança baseadas em rede, incluindo SSE – Security Service Edge ou segurança da borda à nuvem (89%), controle de acesso à rede baseado em políticas (88%) e SASE – Secure Access Service Edge (87%).
No entanto, há evidências que sugerem que esses líderes de TI precisam de auxílio para unir esses investimentos de forma a perceber os benefícios – apenas 47% acreditam que a rede atual pode oferecer ou suportar segurança empresarial flexível e menos ainda enxergam o papel da rede no suporte a tecnologias emergentes (37%).
“Embora a pressão para inovar não vá diminuir, os líderes de TI precisam encontrar uma maneira segura e simplificada de superar o dilema do risco. Isso requer uma abordagem SASE (SSE + SD-WAN) unificada para reunir todas as tecnologias de rede para fornecer uma rede capaz de dar suporte à inovação de forma segura. Dada a prevalência do trabalho híbrido, uma base sólida de segurança de rede que inclua o uso dos princípios Zero Trust é um bom ponto de partida para orientar os investimentos em SASE, SSE e NAC”, concluiu Calzia.
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