Auren: resiliência e jogo de cintura

Auren alcançou redução de TCO e economia de R$ 4 mi com eliminação de sobreposição de sistemas e serviços de TI

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4:00 pm - 14 de dezembro de 2023
Cesar Heiji Ischida, diretor de TI e Digital da Auren, durante o IT Forum Salvador Cesar Heiji Ischida, diretor de TI e Digital da Auren, durante o IT Forum Salvador (Imagem: GN2 Conteúdo)

A criação da Auren Energia, companhia de capital aberto originada da fusão da Votorantim Energia e da CESP, envolveu um enorme desafio de tecnologia da informação (TI). Em um projeto de pouco mais de cem dias e sem impacto nas operações da empresa, a Auren integrou distintas arquiteturas tecnológicas, estruturas de governança, sistemas corporativos, áreas e processos de negócios. Mas os desafios para o executivo de TI à frente da fusão foram além das questões tecnológicas: Cesar Heiji Ischida, diretor de TI e Digital da Auren, precisou gerenciar também uma mudança organizacional.

O êxito na missão rendeu uma série de benefícios à nova empresa, além do Prêmio Executivo de TI do Ano 2023 na categoria Utilities à Ischida. “Vejo esse prêmio como resultado do time de tecnologia, mas muito também da resiliência e da confiança que a empresa e as pessoas depositaram na minha liderança”, avalia Ischida, que já havia participado do projeto de privatização da CESP, em 2020, assumiu a posição de executivo de TI da Auren ao longo do projeto.

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O diretor conta que, apesar da compra da CESP pela Votorantim Energia, a organização seguiu atuando com total independência, com cultura e arquitetura tecnológica próprias. “Como todo processo de fusão, a empresa sentiu o choque cultural, perdeu produtividade e viveu conflitos de times”, afirma Ischida.

Foram executadas mais de 30 iniciativas envolvendo migração e unificação de processos, sistemas e dados, além da inauguração de um novo centro de operações que unificou a operação remota de todas as plantas de geração da Auren. “O programa foi executado com sucesso sem impactar a continuidade do negócio, obtendo ganhos de sinergia e reduzindo o custo total de propriedade de TI em 30%”, revela Ischida.

O executivo conta que os esforços de integração viabilizaram uma redução de R$ 4 milhões em despesas recorrentes de TI com sistemas e serviços sobrepostos. Além disso, desmobilizou um escritório e com ele todas as despesas de infraestrutura tecnológica implicadas. “Isso viabilizou outros investimentos em segurança da informação e desenvolvimento de novas soluções.”

*Texto originalmente publicado na 29ª edição da Revista IT Forum, disponível aqui.

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Fernanda D’Angelo

Atuando há mais de 20 anos no mercado de TI, acumula passagens pelas principais redações especializadas e ampla experiência no mercado de comunicação corporativa. 

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