Alta do dólar: como reduzir custos em 2020 com a tecnologia?
Empresas e empreendedores estão ansiosos por uma previsão de melhoria no cenário econômico.
Especialistas apontam três motivos básicos, que também corroboram essa previsão: o primeiro é a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, que diminui o fluxo de dólares no mercado brasileiro. O segundo é a menor taxa de juros praticadas no Brasil, o que é bom para os consumidores internos, mas espanta investidores que especulam no mercado financeiro e que levam suas economias para mercados mais rentáveis. Por ultimo, mas não menos importante, as declarações desnecessárias feitas pelo ministro da fazenda sobre a volta de um regime ditatorial também ajudam na fuga de capital estrangeiro, diminuindo ainda mais a quantidade de dólares que circulam no Brasil.
Aliados a esses três fatores, há duas outras motivações que ajudam a manter o dólar acima dos R$ 4: o histórico de superávit da balança comercial, ou seja, quando o volume de exportações é maior que o de importações, porque o mercado interno está desaquecido e o Brasil sempre exportou produtos de baixo valor agregado; e a possibilidade de retaliações comerciais por causa de atitudes como as queimadas na Amazônia.
Então o que fazer nesse cenário que continuará complexo em 2020? A resposta é investir em inovação, porque tecnologia, comportamento e negócios disruptivos são vitais para driblar esses novos desafios e identificar quais as melhores oportunidades para reduzir os custos, aumentar as receitas e ampliar o market share.
A boa notícia é que no Brasil já existem consultorias modernas e acessíveis que podem apoiar as empresas, de todos os tamanhos e segmentos, na busca por esses resultados. Não é preciso importar (porque o dólar não permitiria) tecnologias para se ter acesso às novas metodologias que permitem alavancar a eficiência das operações com menor custo e tempo. Neste cenário, ou buscamos a inovação para driblar o cenário político e econômico, ou vamos amargar e deixar de aproveitar as oportunidades do próximo ano.
*Por Alexandre Gera, sócio-gestor da GERAVALOR, consultoria especializada em Inovação, Estratégias, Business Assessment e Comércio Exterior