5 perguntas para o CEO: Valter Lima, da ConnectCom

Executivo relembra história da fundação da companhia e mostra otimismo para 2019

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8:01 am - 06 de março de 2019

A história de Valter Lima se mistura com a ConnectCom, empresa que fundou em 1994 a até hoje atua como CEO. A companhia é especializada em soluções e serviços de tecnologia, outsourcing e infraestrutura de TI, com mais de 25 anos de atuação junto ao mercado corporativo.

Lima é graduado em Administração de Empresas, com MBA pela Fundação Dom Cabral, além de  sócio-fundador da ConnectCom, que realiza 2,5 milhões de atendimentos por ano em clientes como L’Oréal, Tam, Uol, Net, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União e Tribunal Superior do Trabalho.

O caminho percorrido por Lima teve diversos desafios. Com 25 anos de idade, em 1994, diante da oportunidade de atender as necessidades de TI da instituição bancária, com exclusividade, e fazendo uso de toda a sua expertise, fundou, junto com um amigo de trabalho, a ConnectCom. A empresa nasceu com 15 funcionários e um importante cliente: o Banco Nacional.

Um ano depois do lançamento da ConnectCom, no entanto, o Banco Nacional quebrou e a empresa de Lima perdeu seu único cliente. Ainda jovem, determinado e movido por sua expertise e persistência, o empreendedor foi atrás de novos clientes e firmou uma parceria, que dura até os dias de hoje, com a Johnson & Johnson.

Com quase 23 anos de empresa, o CEO olha para trás e sente muita satisfação de toda a trajetória percorrida. São 1,3 mil colaboradores em todo o Brasil e um negócio consolidado.

O executivo explica que, atualmente, a empresa se posiciona como uma plataforma de negócios, focada em inovação, novas tecnologias e novos produtos, possibilitando assim oferecer soluções customizadas e abrangentes para o mercado. “Buscamos compreender as necessidades atuais e futuras de nossos clientes para apoiá-los nessa jornada. Para isso, desenvolvemos ao longo desses anos parcerias importantes como Cisco, Oracle, Microsoft, Kaspersky entre outros. Nossa oferta abrange serviços de suporte a aplicações e desenvolvimento de sistemas (AMS), terceirização de processos (BPO), Service Desk, Serviços de Valor Agregado, entre outros”, citou.

Otimismo é a palavra para definir 2019, segundo Lima. “Estamos inaugurando um novo centro de operações em Brasília com 1,6 mil metros quadrados que vai concentrar toda nossa operação de central de atendimento, NOC e também vai abrigar nossa aceleradora para startups em tecnologia. Além disso, estamos ampliando nossa operação em São Paulo, dobrando o número de posições de atendimento”, destacou.

Lima participa da seção 5 perguntas para o CEO, na qual detalha os desafios e projeções.

Computerworld Brasil: Você criou a empresa ainda jovem, aos 25 anos de idade, em 1994, diante da oportunidade de atender as necessidades de TI no setor financeiro. Como surgiu a ideia, como foram os primeiros passos e qual foi a importância de contar com um amigo nesse processo?

Valter Lima: Em 1994, eu e meu sócio, José Moura, atuávamos no setor financeiro na área de TI. Era forte o movimento de terceirização no mercado naquele momento e nós entendemos que seria uma boa oportunidade para empreender. Éramos jovens e não tínhamos experiência em conduzir um negócio próprio, contávamos apenas com nossa determinação e um desejo genuíno de oferecer serviços de qualidade. Ter um sócio e também um amigo foi fundamental para o sucesso de nossa empresa. Sempre compartilhamos os momentos bons e ruins, tomando decisões juntos e assumindo as responsabilidades também. Isso funciona tão bem entre nós que costumamos receber amigos empreendedores que querem saber o “segredo” dessa sociedade de tantos anos.

CW Brasil: Um ano depois do lançamento da ConnectCom, o Banco Nacional, principal cliente, quebrou e a empresa perdeu seu único parceiro. Qual tamanho da sua decepção e no que se apegou para seguir em frente?

Lima: Foi muito difícil, nos sentimos sem chão. Lembro-me que ao receber a notícia, nós estávamos almoçando em um restaurante. Ficamos ali por horas pensando como seria o futuro da jovem empresa. Não saímos de lá com um plano exatamente, mas saímos convencidos que nossa proposta de trabalho era sustentável e que havia espaço e oportunidades no mercado para nossa empresa. Conversamos com nossos colaboradores a respeito do momento e juntos passamos a nos empenhar ainda mais na entrega e na busca de novas oportunidades. Com o tempo conseguimos nos reerguer e continuamos até hoje. Durante alguns anos, nós voltávamos naquele restaurante na mesma data para lembrar e comemorar nossa virada.

CW Brasil: Hoje, com quase 25 anos de empresa, qual a sensação ao olhar para trás e ver toda sua trajetória até chegar até aqui?

Lima: Costumo dizer que sucesso mais do que tudo é você alcançar os objetivos que trilhou para sua vida. Quando penso nesses 25 anos de estrada, ficou muito feliz, muito satisfeito, porque estamos colhendo frutos de tudo que plantamos. Nossos sonhos, nossa dedicação, nossos valores nos trouxeram até aqui. Isso faz com que me eu sinta uma pessoa muito realizada e ratifica o propósito que escolhi para minha vida.

CW Brasil: Em termos de negócios, quais as principais frentes de atuação da Connectcom?

Lima: Em uma abordagem mais atual, temos nos posicionado como uma plataforma de negócios, focada em inovação, novas tecnologias e novos produtos, possibilitando assim oferecer soluções customizadas e abrangentes para o mercado. Buscamos compreender as necessidades atuais e futuras de nossos clientes para apoiá-los nessa jornada. Para isso, desenvolvemos ao longo desses anos parcerias importantes como Cisco, Oracle, Microsoft, Kaspersky entre outros. Nossa oferta abrange serviços de suporte a aplicações e desenvolvimento de sistemas (AMS), terceirização de processos (BPO), Service Desk, Serviços de Valor Agregado, entre outros.

CW Brasil: O que esperar para 2019? Quais os principais desafios, tanto para você como líder quanto para a empresa como um todo?

Lima: Otimismo é a palavra para definir 2019. Estamos inaugurando um novo centro de operações em Brasília com 1,6 mil metros quadrados que vai concentrar toda nossa operação de central de atendimento, NOC e também vai abrigar nossa aceleradora para startups em tecnologia. Além disso, estamos ampliando nossa operação em São Paulo, dobrando o número de posições de atendimento. Os desafios são grandes, pois precisamos crescer de forma sustentável, identificar e reter novos talentos, porque falta mão-de-obra especializada e estar sintonizados com as imensas mudanças tecnológicas. Apesar disso, entendemos que é um momento de oportunidades.

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