Semear o futuro

Em um país desigual como o Brasil, capacitação para o mercado de tecnologia pode mudar vidas

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10:33 am - 14 de abril de 2022

É triste estar num país com milhões de desempregados e com baixo nível educacional, como é o caso do Brasil, com estatísticas que foram ainda mais agravadas por conta da pandemia de Covid-19. Mas é muito bom estar no Brasil, ver o emaranhado de oportunidades que existem e estar à frente de uma organização que impacta vidas o tempo inteiro, como é o caso do Instituto IT Mídia.

Ao longo de quase 14 anos, o Instituto entendeu que era possível transformar vidas por meio da educação. E, mais que isso, optou por centrar seus esforços no dinâmico mercado de tecnologia da informação que cresce acima do PIB, gera milhares de oportunidades e demanda profissionais de todos os níveis ano após ano.

Olhar para trás é entender o quanto é possível fazer cruzando tecnologia e educação. Colecionamos histórias de jovens que viram suas vidas mudarem completamente após acesso ao ensino superior. Pessoas que passaram a ter geladeira em casa, por exemplo, ou jovens que conquistaram o sonho de realizar intercâmbio, ou mesmo aqueles que transformaram as vidas de todos os membros da família ao passarem a ter uma renda superior a soma de todos os salários dos parentes.

Mas sempre entendemos que havia espaço para mais e, nos últimos quatro anos, o próprio Instituto tem sido transformado. São mais de 600 alunos graduados. Anualmente, distribuímos 45 bolsas de graduação em tecnologia pela FIAP, dentro do Programa Profissional do Futuro que é nosso embrião. Com o apoio da Scala Data Center, elaboramos um Programa de Formação de Engenheiros que, em 2022, passará de 50 alunos sendo acompanhados com bolsas 100%.

Investimos forte em informação, com estudos de mercado que nos guiam e nos alertam para onde vão os postos de trabalho e qual tipo de transformação acontece no País. Olhamos para coisas não óbvias, como nosso braço Tech para Inclusão que, em seu primeiro ano, com o apoio da Cisco e em parceria com o Instituto ABCD, deu luz à dimensão do problema de crianças com transtornos de aprendizagem como dislexia e discalculia e como tecnologia pode ajudar no processo educacional. A mesma tecnologia que propiciou também um aplicativo para auxiliar na identificação do transtorno.

Para encerrar, deixei o que para o Instituto hoje é nosso meio de beneficiar mais e mais pessoas por meio do conhecimento que é o Eu Capacito, um projeto que surge no meio da pandemia para ser uma porta de entrada na economia digital e, também, um instrumento para despertar o interesse pelas profissões de tecnologia e que, em pouco mais de 1 ano, já beneficiou mais de 800 mil pessoas.

Sabemos, no entanto, que, num país desigual como o Brasil, ainda há muito por fazer. E estamos aqui, firmes e fortes em nossa missão de impactar vidas e transformar carreiras por meio da educação, pois entendemos que isso ajudará a semear um futuro melhor para todos e todas.

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