Para que regulamento? Cada um tem a FIFA que escolhe?
Uma das questões quando implantamos regulamentos nas organizações é a internalização destas regras pelos usuários. Um elemento importante é a seriedade da organização em relação ao que foi definido.
Seriedade da organização significa seriedade dos seus executivos e diretores que corporificam a organização. É obrigatório o uso apenas de equipamentos previamente autorizados? Isto significa que nem o presidente vai poder usar o smart phone lançado ontem. Tem que esperar a avaliação e autorização da área técnica.
Com a Copa do Mundo de Futebol, que o Brasil pretende realizar, a legislação vai ser violada momentaneamente para a FIFA. Quer dizer: se for da FIFA pode. Se não for, vale a lei.
Respeitabilidade, soberania nacional também são implantados com ações dos brasileiros. Lei aqui, deveria valer para todos, inclusive evento FIFA. Ah! Vai trazer muito dinheiro para o Brasil? Este não pode ser um argumento. Se não, daqui a pouco o Congresso Nacional, para aumentar a arrecadação do Brasil, vai propor um monte de ações ilegais e imorais.
Antes dos outros países e pessoas nos respeitarem, nós, os brasileiros, por meio dos governantes e mais especificamente pela nossa presidente, temos que nos fazer respeitar. Se é lei, vale para todos. Inclusive para suas santidades da FIFA.
Vamos ver até onde nos respeitamos.
Edison Fontes, CISM, CISA, CRISC, MSc
Núcleo Consultoria em Segurança