Proliferação de dispositivos autônomos cria desafios para suporte remoto
Número crescente deste tipo de dispositivo aumenta a necessidade de uso de tecnologias de acesso remoto para a realização de atualizações e manutenções
A presença dos chamados devices remotos nas cidades sempre foi uma constante. Servidores, terminais de autoatendimento, letreiros, outdoors e outros sempre estiveram presentes e isto deve se tornar ainda maior com o uso de tecnologias como internet das coisas (IoT) e 5G, criando um novo desafio para as empresas que os mantêm.
Antigamente, quando instalados em um número razoável, estes dispositivos eram atualizados e mantidos por equipes de campo formadas por técnicos com a responsabilidade de cuidar deles onde estivessem. “Com o volume de dispositivos existentes hoje, esse modelo não funciona mais, seja pelo excesso de profissionais necessários ou, de outro lado, pela defasagem destes equipamentos caso as equipes não sejam ampliadas”, explica o vice-presidente de Solution Delivery da TeamViewer, Brian Ballard.
O executivo acredita que resolver um problema criado pela tecnologia requer uma solução tecnológica. Soluções de acesso remoto autônomo, por exemplo, que dão aos usuários a possibilidade de monitorar, conectar e executar tarefas remotamente em um dispositivo sem a necessidade de sua presença física no local.
Esse nível de conectividade hoje é crítico, de acordo com Ballard. Dispositivos autônomos são intrínsecos ao dia a dia moderno. Por exemplo, uma pessoa que se desloca diariamente para o trabalho pode passar por letreiros ou placas de trânsito digital que sinalizem obras à frente. Outro colaborador pode olhar para um outdoor que rastreia os KPIs de sua empresa antes de um importante encontro com executivos. E os dois podem utilizar terminais de autoatendimento em restaurantes durante o almoço ou comprar um refrigerante em uma vending machine no escritório.
“Só aqui são seis tipos diferentes de dispositivos autônomos que precisam ser atualizados, mantidos e reparados regularmente”, explica. Também há dispositivos autônomos que não são supervisionados por um usuário final, como computadores ou tablets autônomos, servidores e dispositivos de ponto de venda (POS).
Mais que isso, esses dispositivos são usados em vários setores – seja varejo, transporte, hotelaria, logística e publicidade. “Os casos de uso são diversos, mas todos têm algo em comum: não precisam de pessoas para acionar atualizações, corrigir problemas ou obter ajuda, se necessário”, diz Ballard.
Embora muitos dispositivos autônomos foram desenvolvidos para fazer um excelente trabalho por conta própria, eles ainda precisam de manutenção regular, atualizações de conteúdo e ajuda ocasional de um suporte humano, assim como qualquer outro aparato digital. A habilidade de fazer esta manutenção remotamente pode ajudar os times de suporte de TI a reduzir custos significativamente.
O acesso remoto autônomo entrando no jogo
Então, como soluções de acesso remoto autônomo funcionam na prática? “Esta tecnologia pode ajudar os especialistas a identificarem possíveis problemas, realizar tarefas de manutenção e resolver ocorrências a qualquer hora e de qualquer lugar do mundo, no conforto de seus escritórios ou até mesmo de suas casas, garantindo que os requisitos de segurança e o contrato de nível de serviço sejam atendidos”, afirma Ballard, lembrando que isso também vale para dispositivos autônomos.
Por exemplo, a TeamViewer conta hoje com uma solução de acesso e suporte remoto autônomo que permite transferência de arquivos e enfileiramento de arquivos, script remoto (automação de manutenção em segundo plano), monitoramento e gerenciamento remoto, aplicação de patches de software e compatibilidade entre plataformas. Quando necessário, o time de TI pode utilizar o TeamViewer para se conectar remotamente a equipamentos autônomos – com segurança e sem disrupção para o usuário final.
“A segurança é a base do que fazemos, por isso o TeamViewer nos permite fornecer vigilância consistente aos clientes, independentemente de seu setor ou localização”, diz Ballard. Para isso, a solução conta com características como:
- Criptografia de ponta a ponta – permite que apenas o destinatário pretendido descriptografe os dados transmitidos, impedindo que terceiros, como provedores de serviços de Internet, provedores de aplicativos e hackers, acessem esses dados;
- Autenticação de dois fatores (2FA) – exige que os usuários verifiquem sua identidade por meio de um dispositivo móvel após inserir suas credenciais, por exemplo, digitando um código recebido em uma notificação push, para minimizar o risco associado ao roubo de senha;
- Lista de bloqueados e permitidos – define quais contas ou devices podem ou não se conectar a um determinado dispositivo para impedir o acesso de pessoas não autorizadas;
- Logs de conexão – relata automaticamente todas as conexões de entrada e saída de uma conta ou dispositivo, para que nenhuma conexão passe despercebida;
- Tela escura – permite que o técnico ofusque a tela remota enquanto estiver trabalhando no dispositivo a fim de garantir a confidencialidade de seu trabalho.
Para mais informações sobre como a tecnologia TeamViewer pode ajudar no suporte ao seu parque de dispositivos remotos, clique aqui.