Ambiente de trabalho colaborativo torna Hospital San Vicente Fundación referência em atendimento na Colômbia

Hospital colombiano investe em ferramentas de colaboração e se torna referência em atendimento

7:10 pm - 16 de março de 2020

Com pouco mais de 100 anos de funcionamento, o Hospital San Vicente Fundación, localizado em Medellín (Colômbia), é referência em atendimento em seu país. Boa parte deste reconhecimento se deve ao investimento que a instituição fez no uso da Tecnologia de Informação como meio para tornar efetivo um ambiente colaborativo que já estava em desenvolvimento.

Para Claudia Danienne, chefe de Recursos Humanos da empresa de consultoria Degoothi Consulting, o grande desafio do segmento de saúde na construção de uma cultura organizacional colaborativa é equilibrar a tecnologia com a humanização.

“São forças complementares que não podem ser vistas como excludentes. Fazer com que tecnologia e humanização trabalhem juntas é totalmente possível e há inúmeras empresas com esta cultura estabelecida”, afirma Claudia.

A equipe de gestão do hospital percebeu isso e, para conquistar esse equilíbrio, optou pelo uso do G Suite, conjunto de soluções do Google Cloud que dá o suporte tecnológico necessário para o processo de desenvolvimento de ambientes colaborativos em empresas de saúde, como mostra este infográfico.

Com o Gmail, a instituição unificou a comunicação entre as diferentes áreas do hospital. O Google Agenda, por sua vez, permitiu maior controle da disponibilidade ou falta de materiais para as cirurgias, enquanto o Google Drive é usado para o armazenamento de documentos, evitando duplicações e reduzindo custos de armazenamento.

“Essas ferramentas ajudaram a mudar a percepção das equipes em relação à tecnologia e sua implicação nos processos mais simples, e também afetaram outras pessoas, além do pessoal do hospital”, explica Meneses.

Para Claudia, isso resume o que seria um ambiente colaborativo: aquele que, acima de tudo, engaja, ouve, processa as informações e faz uma gestão irretocável dos dados.

“Aqui a cultura data driven é mandatória. Tem que ter qualidade no depurar dados, armazenar, inovar, pensar sem a caixa e compartilhar – principalmente com total foco em compliance no que diz respeito a LGPD (lei geral de proteção de dados). Não seguir isto é crime, é amador e vira ‘pirotecnia’, investimentos não sustentáveis”, afirma.

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Cultura e tecnologia

Com tudo isso, o San Vicente Fundación vem se tornando referência não apenas na qualidade do atendimento e dos serviços prestados, mas também na construção e desenvolvimento contínuo de um ambiente colaborativo de trabalho. Claudia ressalta que, para isso, a tecnologia tem um papel fundamental.

“Não entendo como sobreviver sem tecnologia estado da arte. O mundo é complexo, interativo e com o mindset do equilíbrio com humanização só se tem ganho de eficiência e qualidade para a gestão do processo. Somente com a gestão de dados se toma uma decisão eficaz”, diz.

No setor de saúde, a tomada de decisões é ainda mais delicada, já que qualquer erro pode gerar consequências graves, colocando o risco assumido com responsabilidade como desafio.

“O serviço deve ser entregue com respeito ao paciente, com foco na pessoa e não em um número da apólice de beneficiário que possui. E, nesse caso, a tecnologia só agrega”, afirma.

Para a especialista, o grande desafio está na manutenção deste ambiente, que exige treinamento, desenvolvimento e engajamento constante na cultura data driven. “É preciso sempre mobilizar para inovar e perceber o risco calculado como fonte de melhoria contínua, e não detrator do processo. O resultado é ganha-ganha na cadeia de valor”.

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