Tudo que sobe desce: o mundo quer liquidez

Passado o assentamento dos negócios abertos por aventureiros, a maturidade dos negócios está chegando! É fato que muita gente sem perfil empreendedor se encantou com a mídia  social e as historinhas de sucessos de empresas que surgiram nas garagens e se tornaram grandes empreendimentos. Juntaram suas economias, as dos amigos, as dos pais e até captaram empréstimos impagáveis nos bancos para abrir “seu negócio proprio”.

E isto iniciou intensamente em 2008 e esteve se arrastando até julho de 2016, quando a quebradeira silenciosa começou a ranger suas engrenagens quase enferrujadas pelo estrelismo exagerado da mídia e sede de obter seguidores nas redes sociais.

Os fundos de investimentos fizeram seu papel com maestria, edificaram uma estrutura inovadora para acelerar, captar, investir, vender e girar este mundo de start-ups e novos negócios. Mas não adianta chamar veterinário para fazer um ‘cavalo morto’ ressuscitar: ele continuará morto!

E em muitas empresas da nova geração, ainda vai dar para rolar o negócio mais uns tempos, por causa da quantidade de dinheiro de pequenos e médios investidores iniciantes e dos crowdfundings, que explodiram mundo afora. Ainda estão deixando sua “grana” apostada nestes fundos, que se não profissionalizar em gestão empresarial sustentável, pode virar uma “bola de neve”.

Há sinais positivos e negativos no novo mercado e nas start-ups. Os sinais positivos  reais, ainda são tímidos. Porém, os sinais negativos apresentam que para muitos negócios ditos inovadores e revolucionários, foi atingida a crista da onda. E começa uma disparada ‘morro-a-baixo’ para o pico contrário, bem na base abaixo desta onda.

E se estes negócios não apresentarem resultados nos próximos meses, podem descer com tanta força, a ponto de aterrarem metros abaixo da base da onda explosiva que a mídia desenha e caricatura.

Então teremos um caos? Uma outra bolha da Internet? Se os empreendedores acordarem por necessidade ou até mesmo por um choque financeiro imediato, por corrida de liquidez dos investidores em seus negócios, não! Não haverá outra bolha da internet! Até porque o capitalismo já foi vacinado contra bolhas e aprendeu que contra elas, a técnica é sangrar os gestores que receberam os investimentos aos poucos e com aumentos homeopáticos de pressão, para recuperar o dinheiro investido.

Mas no cerne, os investidores estão querendo é liquidez: chega de rolar e reinvestir o capital, querem o dinheiro e a rentabilidade prometida.

Neste momento os investidores ainda estão tolerantes às respostas do tipo: “Calma, ainda não maturou e o negócio ainda não performou!”. Mas vão insistir em saber se o negócio que investiram vai “performar”? Quando? Quanto? E o mais difícil em muitos negócios: Como?

E como quem sempre segurou as coisas e realmente “performam” e geram ROI real, são as  empresas sólidas, sérias e que realmente produzem resultados reais e financeiros com vendas de serviços e produtos; elas estão reagindo. Pois, estão sofrendo com quedas vertiginosas de receitas  por pretensos concorrentes fundados e geridos com ‘modelos loucos de negócios’, denominados ‘negócios de ruptura’, ‘quebra de paradigmas’;  mas que parecem que “não precisam” dar lucros! Só ter quantidade de clientes, assinantes ou seguidores.

As empresas tradicionais e não menos modernas e também não menos, como dizem na modernidade:  ‘ligadas’, já estão utilizando sua força estratégica, bases sólidas, reais e sua inteligência, para barrar novos entrantes e bloquear produtos substitutos sem propósitos claros.

As empresas tradicionais e que funcionam bem e até mesmo as novas start-ups que fizeram o dever de casa e estão com foco em geração de lucro real, já estão acrisolando seus pares, equipes, a mídia e concorrentes, para que tenham e produzam liquidez.

E cliente não é bobo! Até dá uma, duas chances; escuta ‘blá, blá’; vê apresentações e vídeos bonitos, curte, as vezes até compartilha, mas discerne rapidamente o que é “lorota” e o que é benefício. Por isto o mercado está se assentando e estará doravante exigindo cada vez mais liquidez, gestão eficiente, controle da operação com informações reais, demonstrativos de resultados reais, EBITDA positivos, produtividade, margens de contribuição e participação em receitas efetivas, claras e com datas.

Isto tudo é um movimento da seleção natural que sempre ocorreu e ainda continua sempre forte no mundo empresarial. E naturalmente os negócios nascidos para capa de revista, cases publicitários, quantidade de clientes e ROI que ficam para depois, estão passando para sua última fase: o encerramento de atividades.

As empresas que não tiverem informações substanciosas de solidez, entrega de serviços, produtos, rentabilidade real e não conseguir entregar lucro e liquidez; vão sumir do mercado em muito breve. Porque o mundo está exigindo liquidez e só operação ‘cega’, sem informação precisa, planos de negócios e rodízios de investidores nas empresas, pode até gerar caixa e saldo bancário, mas nunca resultados reais de operação.

Fato: Sem lucro, independente do tamanho da empresa, da quantidade de colaboradores, melhores ‘cabeças’, ‘magos’, ‘superespecialistas’, CEO conhecido e famoso, estar nas capas de revistas e na mídia e que até fatura milhões; não existe empresa: continua sendo somente uma start-up ‘incubada’.

Pense nisto, reveja seu plano de negócios e se precisar de um software de gestão, para te apoiar, auxiliar em organizar e gerir resultados, nós da Vilesoft temos o DON Corporate ERP: uma suíte completa de softwares e soluções empresariais, já testada e aprovada por mais de 30 anos no Brasil. A Vilesoft é uma empresa de liquidez, ROI e pronta para o futuro da sua empresa. Fale conosco e saiba o que podemos fazer pelo seu negócio!

(*)  Roger Maia é CEO da Rede de Franquias Vilesoft