Setor de internet no Brasil registra ligeira queda no faturamento

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5:21 pm - 18 de outubro de 2016
Setor de internet no Brasil registra ligeira queda no faturamento

A projeção do faturamento do setor de internet no Brasil deve apresentar ligeira queda em 2016, de acordo com estudo divulgado pela Associação Brasileira de Internet (Abranet). O número que foi de cerca de R$ 141 milhões em 2015 deve fechar 2016 com pouco mais de R$ 139 milhões. No período de 2010 a 2015, o faturamento havia crescido 46%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), com base na Receita Federal, Ministério do Trabalho e Emprego e outros órgãos públicos.

Eduardo Parajo, presidente da Abranet, apresentou os dados durante a Futurecom 2016 e explicou que o principal impacto da queda foi o período de economia em baixa, além de renegociações de valores das empresas de internet com seus clientes – também consequência da crise.

Por outro lado, o número de empresas da Abranet seguiu avançando e chegou a 103 mil (em 2015, eram 99 mil), o que mantém o discurso positivo de Parajo. “O potencial de crescimento do setor continua crescendo, apesar da queda no faturamento. O ano mais difícil certamente foi 2015. Pensamos que esse ano poderia ter sido pior. Para 2017, estamos esperançosos que o setor volte a crescer”, declarou Parajo, que destacou também que os resultados são positivos se comparados a outros “desastres” de setores na economia brasileira.

Assim como o faturamento, o PIB do setor de internet também registrou baixa. De R$ 55 bilhões em 2015, a projeção é fechar em R$ 45,67 bilhões neste ano. O PIB do setor, conforme explicado pela Associação, é a riqueza gerada pelo setor para o país, que leva em conta empregabilidade, atuação de players do mercado e faturamento.

A Abranet mostrou também que a empregabilidade do setor manteve níveis estáveis. Em 2016, a projeção é 326,592 empregos – 64 a mais do que em 2015. “Apesar da crise forte, o setor de internet teve pequena queda no faturamento, não perdeu empregos e aumentou quantidade de empresas”, concluiu Parajo.

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