Segurança digital lidera prioridade de empresas para 2023, diz Red Hat

Disrupção tecnológica ocupa segundo lugar no topo de prioridades. Principal desafio é a persistente falta de mão de obra especializada

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2:15 pm - 19 de novembro de 2022
imagem: Shutterstock

A segurança digital será tratada como prioridade dentro da agenda das corporações em 2023. Segundo nova pesquisa da Red Hat, 44% das lideranças em todo o mundo apontam a cibersegurança como a principal preocupação para o ano que vem. O estudo ouviu 1703 líderes de pequenas, médias e grandes corporações entre maio e junho deste ano.

A maior preocupação com a cibersegurança é justificada em meio ao crescente número de casos envolvendo o sequestro e vazamento de dados. Como resposta, a pesquisa identificou que 78% das lideranças entrevistadas afirmam ter “aumentado um pouco” ou “aumentado bastante” os investimentos em cibersegurança em 2022 para proteger o acesso de aplicações e resguardar dados sensíveis.

Depois de assegurar os ecossistemas de TI, a segunda prioridade a ocupar a agenda de 2023 é a disrupção tecnológica. No entanto, essa prioridade apresentou cinco pontos percentuais a menos do que na última edição do estudo. Para os pesquisadores da Red Hat, o empate técnico entre os temas “Segurança” e “Inovação”, respectivamente com 20% e 19% do foco para investimentos, é justificável por dois motivos: o aumento de ataques hackers a corporações em 2022 e a sutil mudança metodológica da pesquisa que pediu aos entrevistados que destacassem apenas uma meta principal em direção à convergência online, ao invés de várias metas de aperfeiçoamento.

O maior desafio para 2023 previsto pelos líderes entrevistados não é muito diferente daquele que vem sido vivenciado nos últimos anos. A falta de talentos e a mão de obra qualificada é o maior obstáculo para que os negócios prosperem em sua transformação digital. Dos entrevistados, 74% afirmam que o maior desafio é a ausência de estratégias de transformação digital ou a carência de habilidades e treinamentos de seus colaboradores e funcionários.

Completam a lista as dificuldades com o treinamento de habilidades de pessoas e processos, contratação, retenção e compliance.

Na análise do estudo, as cinco principais prioridades não relacionadas à aquisição de tecnologia envolvem a qualificação e gestão de pessoas dentro de ambientes de TI. “Em parte, esses desafios podem ser explicados pela evolução das condições trabalho no setor e que obrigaram as empresas a serem mais criativas não apenas na maneira de formalizar estratégias e eleger prioridades para equipes, mas também como na forma como recrutam, qualificam e retêm talentos ao longo de sua caminhada”, reforçou a Red Hat.

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