Quer mais motivação para suas equipes? Defenda a flexibilidade no ambiente de trabalho

Consultoria sugere 5 ações para transpor as barreiras da flexibilidade da jornada de trabalho na sua empresa

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8:30 am - 23 de julho de 2020

Pesquisa revelou que flexibilidade do local de trabalho trouxe um impacto na produtividade, engajamento e diversidade na equipe. Mais de 80% dos entrevistados disseram que o trabalho flexível deve aumentar a motivação nas atividades de trabalho e melhorar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, aumentando a qualidade de vida do colaborador.

Os avanços na tecnologia, mudança de comportamento geracional e mudanças na maneira como as empresas fazem negócios impulsionaram a necessidade e a demanda por um novo tipo de local de trabalho. A pandemia do novo coronavírus acelerou o processo de flexibilização na jornada de trabalho, o que já era observado de forma positiva por algumas organizações antes dela. Uma pesquisa da Robert Walters, consultoria global de recrutamento, mostrou que 83% dos respondentes concordam que o trabalho flexível pode ajudá-los a alcançar maior motivação.

O estudo indica ainda que os entrevistados também concordam que o trabalho flexível pode proporcioná-los melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (80%). Os respondentes concordam que esse modo de trabalho pode aumentar a qualidade do trabalho (69%), além de proporcionar mais foco e produtividade (70%).

A maior barreira para a implementação de acordos de trabalho flexíveis – citados por 60% dos empregadores – são as preocupações com possíveis abusos da política. Para os funcionários, a principal preocupação com a introdução de acordos de trabalho flexíveis é não ter uma comunicação regular com os colegas (35%).

Com opções como trabalhar em casa e horários flexíveis, 27% dos funcionários estão preocupados com o fato de não haver um delineamento claro entre trabalho e vida pessoal, enquanto 45% dos empregadores acham difícil supervisionar seus funcionários se não puderem monitorá-los visualmente.

“Com o aumento do número de mulheres que retornam ao local de trabalho depois de tirar a licença de maternidade, as responsabilidades familiares e de cuidados infantis estão se tornando cada vez mais compartilhadas igualmente entre os dois sexos. Os gestores são incentivados a discutir acordos de trabalho flexíveis com todos os membros da equipe para garantir que todos sejam tratados igualmente”, comenta Kevin Gibson, CEO Latam da Robert Walters.

A consultoria sugere, então, cinco ações para superar as preocupações que norteiam a flexibilização da rotina de trabalho:

Mude a avaliação “baseada em comportamento” para “baseada em resultados”

Em vez de avaliar apenas o desempenho de acordo com o que um funcionário está fazendo, os gestores devem levar em consideração sua produção ou outros resultados e estabelecer um ambiente de confiança mútua.

Crie alternativas inovadoras para a comunicação face a face

Além de especificar um horário definido da semana em que a equipe possa se reunir, use ferramentas alternativas, como mensagens instantâneas e reuniões virtuais, para promover a comunicação.

Crie uma cultura de flexibilidade

As empresas também devem criar uma cultura em que os funcionários não sintam que serão prejudicados por acordos de trabalho flexíveis.

Cuidado com o esgotamento emocional

Procure uma redução na produtividade/produção, desapego não característico e aumento de cinismo ou reclamação.

Diversidade e flexibilidade

Recomenda-se às organizações que reconheçam que, para apoiar a diversidade de gênero e diminuir as diferenças no local de trabalho, acordos flexíveis devem estar disponíveis para homens e mulheres.

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