Microsoft: transformação global com impactos locais

Empresa transforma ambiente e relação com colaboradores no Brasil e é a melhor empresa para trabalhar em TI na categoria Médias 2018

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9:17 pm - 18 de outubro de 2018
Microsoft Microsoft

Há alguns anos, a Microsoft ingressou em uma nova era. Em busca da manutenção do seu legado e da força da marca no mundo da tecnologia, a companhia iniciou um processo necessário de transformação para fortalecer suas ofertas e serviços, apostando em cloud. Exemplos não faltam, como plataformas como Office 365 e Dynamics 365, bem como a estruturação do Azure.

Se antes a empresa apresentava foco em resultados, atualmente, no entanto, a Microsoft tem adotado uma postura fortemente focada em ações com impactos positivos para a sociedade.

A nova fase tem trazido reflexos para as operações da companhia em todo o mundo – uma delas o Brasil, onde a empresa é a primeira colocada na categoria média do ranking Melhores Empresas para Trabalhar em Tecnologia – GPTW 2018, publicado anualmente pela IT Mídia.

Cristiane Carvalho, diretora de RH da Microsoft Brasil, assumiu o cargo em fevereiro do ano passado, e não viveu a era “pré-Satya Nadella”, presidente global da empresa desde 2014. Mas, como já atuava no mercado de tecnologia, tinha esse conhecimento de fora.

“Ouvir depoimentos internos só comprovam a impressão que eu tinha. Meu interesse de me juntar a Microsoft tem muito a ver com a transformação que a empresa vem sofrendo, tanto do ponto de visto organizacional, quanto de negócios, de como a Microsoft se relaciona com clientes e parceiros”, destacou a executiva.

“O Satya trouxe esse ritmo e a missão é muito vivida na pratica. Conheço muitas empresas que têm missão, mas não tangibilizam na prática. O nosso sucesso é o sucesso do cliente, e do que podemos fazer para ajudar na transformação.”

Cristiane destaca que a empresa vive uma jornada de transformações há três anos. “Desde que o Satya assumiu, ele vem estimulando com time de liderança e isso dá uma nova cara do ponto de vista organizacional com pilares de cultura que deriva práticas de RH.”

Essa incorporação da nova cultura global parece ter dado resultados também no Brasil, onde a companhia tem transformado o ambiente de trabalho e a forma como se relaciona com os colaboradores.

Pilares de transformação

Na nova cultura, Cristiane destaca alguns aspectos principais. O primeiro deles é o conceito de growth mindset, cunhado pela pesquisadora de Stanford Carol Dweck, que sugere que é possível desenvolver uma mentalidade sempre pensando em conhecimento. “Tem o ciclo de aprendizado e de experiências quando você assume coisas novas. Aprender com erros e poder crescer. Nese conceito, surge a filosofia de aprendizado.”

Outro ponto destacado por Cristiane é o de carreiras, visualizado de forma mais ampla. “Temos várias movimentações internas de pessoas que se aprofundam na carreira técnica, com experiência em vendas, marketing ou até mudam de área. Essa perspectiva de aprendizado e de valorização de diferentes perspectivas traz motivação para indivíduos enxergarem o que não é convencional”, comentou.

Outro pilar é o de inclusão e diversidade, que tem ganhado notoriedade em diversas organizações nos últimos anos.

Cristiane conta que a Microsoft possui voluntários para grupos, como de diversidade de gêneros, raça, gerações etc. “Todos nos ajudam a pensar no que faz sentido. Estratégias e ações que tornem o clima organizacional mais inclusivo.”

Ainda, Cristiane lembra que outra missão fortemente trabalhada é a de levar o engajamento dos funcionários. “Nossa missão está sendo vivida porque toda liderança e funcionários têm liberdade de transformar em uma plataforma para inspirações pessoais.”

Iniciativas locais

Mais do que iniciativas globais, a Microsoft busca inspirações locais para ações efetivas com cada sede.

No Brasil, Cristiane destaca que o País foi pioneiro na chamada licença familiar, em que funcionários podem pedir um período – remunerado – para cuidar de problemas de doença na família. “Pode ser sogro, sogra, pai, mãe etc. É uma licença remunerada para cuidar de um ente querido. Isso reflete na preocupação da Microsoft com o que está acontecendo na sociedade”, comentou.

Outro ponto identificado pela equipe no Brasil veio do próprio estudo GPTW. Segundo Cristiane, funcionários apontaram que que gestores precisavam atuar mais como coaching. Para isso, a empresa lançou workshops de gestão de carreira, com executivos de sucesso disponibilizando horários para serem mentores de carreira. “Recebemos feedback positivo e vamos passar a fazer mais sistematicamente”, completou.

Top 3 entre as Médias no ranking GPTW TI

1º Microsoft

2º Visagio

3º Dextra

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