Maioria das startups de IoT brasileiras estão no agronegócio
Maioria absoluta delas (78%) atua no B2B, indica estudo recente da Liga Ventures
O número de startups de IoT brasileiras é atualmente de 412 empresas ativas. A maioria delas emprega IoT em no agronegócio (agtechs), com 31%, seguida de produtividade (19%), energia (15%), saúde (14%) e indústria (14%). Os dados são de um levantamento recente da Liga Ventures chamado Startup Landscape: Internet das Coisas.
O estudo mostra evolução de startups ativas. Em 2020 eram 374 empresas, número que em 2023 saltou para 408.
São Paulo segue sendo a casa da imensa maioria dessas empresas (49%); seguido do Paraná (10%), Minas Gerais (9%), Santa Catarina (8%) e Rio de Janeiro (7%). A maioria delas, é claro, tem como público-alvo o mercado B2B (78%), enquanto uma minoria mira o B2C (9%).
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Telmo Teramoto, sócio e executivo de contas de inovação da Liga Ventures, diz que os resultados se devem à demanda elevada do agronegócio por soluções de automação, já que a maioria dos processos ainda são ou manuais ou pouco digitalizados, e o uso de IoT “pode apresentar um grande salto de otimização”.
“Essa hipótese parece fazer sentido também quando olhamos as principais aplicações para o mercado B2B – hiper automação de processos, coleta de dados em tempo real, monitoramento e automação de ambientes, rastreamento de produtos e gestão de estoque”, ressalta ele, em comunicado enviado ao IT Forum.
No período entre janeiro de 2023 e maio de 2024, as startups que atuam com IoT receberam cerca de R$ 511 milhões em investimentos, distribuídos em 24 deals.
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